Rio Tinto demite presidente após baixa contábil de US$14 bi
Tom Albanese será substituído pelo diretor de minério de ferro, Sam Walsh. Doug Ritchie
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 08h01.
Londres - A Rio Tinto demitiu nesta quinta-feira o presidente-executivo Tom Albanese e revelou uma baixa contábil de 14 bilhões de dólares relacionada a suas duas aquisições mais importantes, os ativos de carvão em Moçambique e o grupo de alumínio Alcan.
Peso pesado da mineração que entrou na Rio Tinto há duas décadas, Albanese será substituído pelo diretor de minério de ferro, Sam Walsh. Doug Ritchie, que comandou a aquisição e integração dos ativos de carvão de Moçambique, também foi demitido.
Albanese havia sobrevivido até agora às consequências da desastrosa aquisição da Alcan por 38 bilhões de dólares em 2007, num acordo que impactou o mercado quando a Rio Tinto estava sob pressão de rivais para crescer ou ser adquirida.
O negócio azedou quando os mercados ruíram e os preços do alumínio caíram. Desde então, a Rio Tinto tem apurado anos de perdas com alumínio e contabilizado bilhões em prejuízo --a empresa já assumiu um encargo de 8,9 bilhões de dólares sobre esses ativos um ano atrás.
Walsh foi bem recebido por investidores e analistas como um comando seguro, mas muitos questionaram se o veterano seria uma solução de longo prazo, levantando preocupações sobre a gestão de um grupo que também anunciou a saída do diretor financeiro em julho.
A notícia da saída de Albanese e da baixa contábil --mais de duas vezes superior ao lucro de 2011-- surpreendeu o mercado, derrubando as ações da Rio Tinto em 2,5 por cento na Bolsa de Londres.
A companhia informou nesta quinta-feira que os ajustes incluirão um encargo de 3 bilhões de dólares relacionado às operações em Moçambique, além de reduções no valor contábil dos ativos de alumínio da Rio Tinto na faixa de 10 bilhões a 11 bilhões de dólares.
A empresa também espera apresentar outras baixas contábeis em ativos menores, da ordem de 500 milhões de dólares. Os números finais serão apresentados com o resultado consolidado da Rio Tinto para o ano passado, em 14 de fevereiro.
Londres - A Rio Tinto demitiu nesta quinta-feira o presidente-executivo Tom Albanese e revelou uma baixa contábil de 14 bilhões de dólares relacionada a suas duas aquisições mais importantes, os ativos de carvão em Moçambique e o grupo de alumínio Alcan.
Peso pesado da mineração que entrou na Rio Tinto há duas décadas, Albanese será substituído pelo diretor de minério de ferro, Sam Walsh. Doug Ritchie, que comandou a aquisição e integração dos ativos de carvão de Moçambique, também foi demitido.
Albanese havia sobrevivido até agora às consequências da desastrosa aquisição da Alcan por 38 bilhões de dólares em 2007, num acordo que impactou o mercado quando a Rio Tinto estava sob pressão de rivais para crescer ou ser adquirida.
O negócio azedou quando os mercados ruíram e os preços do alumínio caíram. Desde então, a Rio Tinto tem apurado anos de perdas com alumínio e contabilizado bilhões em prejuízo --a empresa já assumiu um encargo de 8,9 bilhões de dólares sobre esses ativos um ano atrás.
Walsh foi bem recebido por investidores e analistas como um comando seguro, mas muitos questionaram se o veterano seria uma solução de longo prazo, levantando preocupações sobre a gestão de um grupo que também anunciou a saída do diretor financeiro em julho.
A notícia da saída de Albanese e da baixa contábil --mais de duas vezes superior ao lucro de 2011-- surpreendeu o mercado, derrubando as ações da Rio Tinto em 2,5 por cento na Bolsa de Londres.
A companhia informou nesta quinta-feira que os ajustes incluirão um encargo de 3 bilhões de dólares relacionado às operações em Moçambique, além de reduções no valor contábil dos ativos de alumínio da Rio Tinto na faixa de 10 bilhões a 11 bilhões de dólares.
A empresa também espera apresentar outras baixas contábeis em ativos menores, da ordem de 500 milhões de dólares. Os números finais serão apresentados com o resultado consolidado da Rio Tinto para o ano passado, em 14 de fevereiro.