Negócios

RIM poderia ser separada em duas, aconselham analistas

Alguns artigos na mídia internacional sugerem que a empresa separe a área de hardware daquela de serviços para facilitar sua venda

Display da RIM na Feira de Las Vegas: a divisão da empresa facilitaria a sua venda (Frederic J. Brown/AFP)

Display da RIM na Feira de Las Vegas: a divisão da empresa facilitaria a sua venda (Frederic J. Brown/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2012 às 09h55.

São Paulo - Conforme se aproxima o período de divulgação de balanços trimestrais, voltam a circular rumores sobre o futuro daquelas grandes empresas cujas finanças não andam bem das pernas.

É o caso da canadense RIM, fabricante do BlackBerry. Esta semana, alguns artigos na mídia internacional sugerem que a empresa deveria se dividir em duas para facilitar sua venda. A ideia é separar a área de hardware daquela de serviços, mais lucrativa. Empresas de Internet interessadas em fabricar smartphones, como Facebook e Amazon, seriam potenciais compradoras da área de hardware.

E a RIM seguiria viva e com mais liberdade para trabalhar o desenvolvimento de serviços que atendam não apenas aos modelos BlackBerry, mas a qualquer dispositivo móvel, como já faz atualmente a sua plataforma de gerenciamento de terminais (MDM).

O site Rethink Wireless chega a citar que haveria ainda o interesse da Microsoft em comprar a RIM, mas que esse rumor perdeu força diante de outro parecido: o de que a empresa de Bill Gates poderia adquirir a Nokia.

Os boatos sobre a separação da RIM em duas acompanham também o vazamento de algumas especificações dos primeiros aparelhos com o sistema operacional BlackBerry 10, cujo lançamento é aguardado para o fim do ano e é visto como a grande chance de uma reviravolta da RIM, ou de seu naufrágio definitivo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasSmartphonesCelularesIndústria eletroeletrônicaBlackBerry

Mais de Negócios

Após crescer 50%, empresa de SC anunciará novo comando e mira exterior

Começou do nada, não demitiu ninguém — e agora comanda uma empresa de US$ 17 bilhões

‘Investimos R$ 20 milhões em tecnologia para ter vinho premium no Brasil’, diz CEO da Vinícola Góes

Grupo gaúcho de R$ 500 milhões cria posto de combustível sem combustível