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Repsol lucra 3,5% mais no primeiro trimestre

Resultado da empresa espanhola foi de 792 milhões de euros no começo de 2012

Após a decisão do governo argentino de expropriar 51% das ações da Repsol na YPF, a petrolífera apresentou seus números com e sem a contribuição das atividades da YPF (Cristina Arias/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2012 às 06h47.

Madri - A espanhola Repsol ganhou 792 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, 3,5% mais que no mesmo período de 2011, embora, sem levar em conta a YPF, desapropriada em abril passado, o lucro da petrolífera tenha subido 12,4%, informou nesta quinta-feira a companhia.

Após a decisão do governo argentino de expropriar 51% das ações da Repsol na YPF, a petrolífera apresentou seus números com e sem a contribuição das atividades da YPF e da YPF Gás no primeiro trimestre de ambos os anos.

A Repsol, que classifica de 'ilegal' essa desapropriação, detalhou que sem esses negócios seu lucro no trimestre seria de 643 milhões de euros, 12,4% mais que no primeiro trimestre de 2011, dada a menor contribuição da YPF este ano (149 milhões de euros de lucro, frente aos 193 milhões do ano passado).

A petrolífera também vinculou a evolução de seus números ao avanço dos preços do petróleo e do gás, à normalização da situação na Líbia e aos melhores resultados da divisão de gás natural liquefeito (GNL).

Assim, o resultado de exploração nos três primeiros meses do ano aumentou 8,7%, a 1,33 bilhão de euros, enquanto o Ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) cresceu 10,5%, a 1,926 bilhão.

Por negócios, o crescimento se apoiou na divisão de prospecção e produção (upstream), que elevou seus resultados em 33,5%.

A produção de hidrocarbonetos no trimestre alcançou 323.297 barris equivalentes de petróleo por dia, similar à do mesmo período de 2011.

A dívida financeira líquida da Repsol, excluindo a Gas Natural Fenosa e a YPF, ficou em 4,174 bilhões de euros ao final do trimestre, o que representa uma redução de 662 milhões de euros com relação ao fechamento de 2011.

A Repsol anunciou hoje que em 29 de maio apresentará seu Plano Estratégico até 2016.

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A Repsol, que classifica de 'ilegal' essa desapropriação, detalhou que sem esses negócios seu lucro no trimestre seria de 643 milhões de euros, 12,4% mais que no primeiro trimestre de 2011, dada a menor contribuição da YPF este ano (149 milhões de euros de lucro, frente aos 193 milhões do ano passado).

A petrolífera também vinculou a evolução de seus números ao avanço dos preços do petróleo e do gás, à normalização da situação na Líbia e aos melhores resultados da divisão de gás natural liquefeito (GNL).

Assim, o resultado de exploração nos três primeiros meses do ano aumentou 8,7%, a 1,33 bilhão de euros, enquanto o Ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) cresceu 10,5%, a 1,926 bilhão.

Por negócios, o crescimento se apoiou na divisão de prospecção e produção (upstream), que elevou seus resultados em 33,5%.

A produção de hidrocarbonetos no trimestre alcançou 323.297 barris equivalentes de petróleo por dia, similar à do mesmo período de 2011.

A dívida financeira líquida da Repsol, excluindo a Gas Natural Fenosa e a YPF, ficou em 4,174 bilhões de euros ao final do trimestre, o que representa uma redução de 662 milhões de euros com relação ao fechamento de 2011.

A Repsol anunciou hoje que em 29 de maio apresentará seu Plano Estratégico até 2016.

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