Reparo em navio da Vale levaria ao menos mais 1 mês
Um mês após o incidente no super cargueiro com capacidade para 400 mil toneladas, equipes técnicas ainda não conseguiram sequer retirar o combustível da embarcação
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 07h18.
Rio de Janeiro - O supernavio afretado à Vale que rachou enquanto embarcava minério de ferro deve demorar para ser reparado, permanecendo por pelo menos mais um mês perto do Maranhão antes de seguir viagem à Coreia do Sul, disse à Reuters um representante da Marinha do Brasil.
Um mês após o incidente no super cargueiro com capacidade para 400 mil toneladas, equipes técnicas ainda não conseguiram sequer retirar o combustível da embarcação - passo necessário para iniciar os reparos emergenciais que permitirão ao Vale Beijing voltar para seu país de origem, onde será consertado.
O fracasso na tentativa de retirada do combustível levou o navio gigante a ser deslocado para alto mar, a cerca de 50 quilômetros de onde estava localizado anteriormente, um terminal do porto de São Luís.
Uma nova tentativa para retirar o óleo combustível do Vale Beijing, desta vez com ajuda de um petroleiro já ancorado ao seu lado, será iniciada nesta semana, informou o comandante da Capitania dos Portos no Maranhão, Nelson Bahia Calmon.
Na próxima semana, somente após a retirada do combustível, segundo ele, os técnicos iniciarão o remanejamento do minério de ferro que ainda se encontra dentro do navio. Somente após essas duas etapas os reparos emergenciais no navio poderão ser realizados.
"Quando o navio estiver em uma posição mais estável, os engenheiros devem começar a fazer a manutenção, o que pode demorar mais de um mês", afirmou.
O fracasso dos técnicos em transferir o combustível do navio levou as autoridades a levar o navio para alto mar para evitar um acidente ambiental, disse o especialista Floriano Pires, professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A empresa fabricante do navio, a coreana STX Pan Ocean, afirmou em comunicado que acredita não ter havido nenhum problema com o terminal portuário ou a operação de carregamento.
A embarcação integra um plano da Vale para reduzir custos com fretes no atendimento de seus principais clientes na Ásia, pelo qual a petroleira encomendou 35 supercargueiros. Oito foram encomendados ao STX.
Outros sete sob análise- No mesmo comunicado, o estaleiro revela que as outras sete embarcações do mesmo porte que serão afretadas à Vale estão sob análise.
Antes de concluir a construção das outras embarcações, a empresa coreana deve primeiro entender por que o Vale Beijing rachou, para que os possíveis erros não se repitam, avaliam especialistas e autoridades.
"Medida de cautela sempre é bom, natural que estas embarcações estejam sendo analisadas", afirma o comandante da Capitania.
A STX afirmou, porém, que o problema com o mega navio Vale Beijing provavelmente se trata de algo isolado "e não deve trazer consequências para as outras embarcações construídas em outros locais e sob diferentes projetos".
"Estamos confiantes na robustez dos navios deste tamanho e mesma classe construídos", informou.
Rio de Janeiro - O supernavio afretado à Vale que rachou enquanto embarcava minério de ferro deve demorar para ser reparado, permanecendo por pelo menos mais um mês perto do Maranhão antes de seguir viagem à Coreia do Sul, disse à Reuters um representante da Marinha do Brasil.
Um mês após o incidente no super cargueiro com capacidade para 400 mil toneladas, equipes técnicas ainda não conseguiram sequer retirar o combustível da embarcação - passo necessário para iniciar os reparos emergenciais que permitirão ao Vale Beijing voltar para seu país de origem, onde será consertado.
O fracasso na tentativa de retirada do combustível levou o navio gigante a ser deslocado para alto mar, a cerca de 50 quilômetros de onde estava localizado anteriormente, um terminal do porto de São Luís.
Uma nova tentativa para retirar o óleo combustível do Vale Beijing, desta vez com ajuda de um petroleiro já ancorado ao seu lado, será iniciada nesta semana, informou o comandante da Capitania dos Portos no Maranhão, Nelson Bahia Calmon.
Na próxima semana, somente após a retirada do combustível, segundo ele, os técnicos iniciarão o remanejamento do minério de ferro que ainda se encontra dentro do navio. Somente após essas duas etapas os reparos emergenciais no navio poderão ser realizados.
"Quando o navio estiver em uma posição mais estável, os engenheiros devem começar a fazer a manutenção, o que pode demorar mais de um mês", afirmou.
O fracasso dos técnicos em transferir o combustível do navio levou as autoridades a levar o navio para alto mar para evitar um acidente ambiental, disse o especialista Floriano Pires, professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A empresa fabricante do navio, a coreana STX Pan Ocean, afirmou em comunicado que acredita não ter havido nenhum problema com o terminal portuário ou a operação de carregamento.
A embarcação integra um plano da Vale para reduzir custos com fretes no atendimento de seus principais clientes na Ásia, pelo qual a petroleira encomendou 35 supercargueiros. Oito foram encomendados ao STX.
Outros sete sob análise- No mesmo comunicado, o estaleiro revela que as outras sete embarcações do mesmo porte que serão afretadas à Vale estão sob análise.
Antes de concluir a construção das outras embarcações, a empresa coreana deve primeiro entender por que o Vale Beijing rachou, para que os possíveis erros não se repitam, avaliam especialistas e autoridades.
"Medida de cautela sempre é bom, natural que estas embarcações estejam sendo analisadas", afirma o comandante da Capitania.
A STX afirmou, porém, que o problema com o mega navio Vale Beijing provavelmente se trata de algo isolado "e não deve trazer consequências para as outras embarcações construídas em outros locais e sob diferentes projetos".
"Estamos confiantes na robustez dos navios deste tamanho e mesma classe construídos", informou.