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Renner terá 33 novas lojas em 2011

Rede investirá em modelos compactos e pilotos exclusivos com marca própria

Renner: investimento em lojas compactas e com marca própria (Tamires Kopp/EXAME)

Renner: investimento em lojas compactas e com marca própria (Tamires Kopp/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2011 às 16h28.

São Paulo - A rede varejista Renner encerrou 2010 com 134 lojas -- 14 unidades a mais do que no ano anterior. Porém, a quantidade ainda está distante do ideal para a empresa. Neste ano, a rede gaúcha terá mais 33 novas lojas entre modelos compactos – o principal investimento da empresa --, lojas tradicionais, além do piloto com a marca própria Blue Steel.

O valor destinado a esses investimentos não foi divulgado. A posição de caixa, no entanto, totalizou 683,7 milhões de reais no ano passado. Os investimentos durante 2010 somaram 160,3 milhões de reais, contra 69,1 milhões de reais no ano anterior. A parcela das lojas compactas correspondente ao faturamento total ainda não foi calculada pela empresa por não terem completado um ano em funcionamento.

"Os novos consumidores estão vendo a Renner como uma oportunidade para compras no varejo", afirmou em teleconferência José Galló, presidente da empresa, sobre o crescimento econômico do país, que permitirá um aumento no consumo de novas camadas da sociedade.

Só no primeiro semestre serão inauguradas dez unidades espalhadas pelo país: cinco no formato tradicional, quatro compactas e uma com a marca Blue Steel (em março, no Shopping Metrô Tatuapé, em São Paulo). A rede tem 18 marcas próprias e pretende continuar investindo nesse modelo, caso o piloto com a Blue Steel, focada num público mais jovem, tenha bons resultados.

Sobre a diferença entre modelos compactos e tradicionais, Galló explica: "um público mais jovem, por exemplo, pode frequentar menos uma loja de departamento, mas ser atraído por um modelo diferente. Assim poderemos ter grandes lojas ou compactas em shoppings".

Além da maciça inauguração de novos pontos de venda, a Renner quer voltar a investir em segmentos ramo em que deixou de atuar há quase dez anos: decoração e cama, mesa e banho. “Ainda não temos planos específicos, mas queremos voltar a ter produtos nessas áreas”, diz Galló. Hoje a Renner atua em vestuário, perfumaria, calçados, bolsas e cintos.

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