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Renner tem alta de 2 dígitos em vendas em julho

As vendas em lojas abertas há mais de um ano da rede de varejo de moda Renner em julho mantiveram crescimento na casa de dois dígitos

Loja da Renner: as vendas "mesmas lojas" no período foram lineares com abril e maio, diz a varejista (Germano Lüders / VOCÊ RH)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2015 às 16h58.

Rio de Janeiro - As vendas em lojas abertas há mais de um ano da rede de varejo de moda Renner em julho mantiveram crescimento na casa de dois dígitos, disse nesta sexta-feira o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Laurence Gomes.

Mesmo sentindo um ambiente mais desafiador para as vendas no mês de junho, o executivo disse em teleconferência com analistas nesta sexta-feira que as vendas "mesmas lojas" no período foram lineares com abril e maio.

Na véspera, a Renner divulgou que as vendas mesmas lojas subiram 14,5 por cento no segundo trimestre ante 10 por cento um ano antes. No acumulado do primeiro semestre, o avanço somou 15,4 por cento.

A companhia publicou ainda lucro líquido de 158,2 milhões de reais no segundo trimestre, alta anual de 33,5 por cento.

As ações da companhia, porém, recuavam quase 2 por cento às 15h43 desta sexta-feira, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 1,6 por cento, em meio a comentários da empresa de que a inadimplência no segundo semestre deve ser um pouco maior do que a registrada no ano passado, mas dentro do esperado pela Lojas Renner.

Os executivos da Lojas Renner afirmaram que a companhia contratou proteção cambial para 100 por cento de suas operações neste ano e para o primeiro semestre de 2016, diante da contínua desvalorização do real contra o dólar.

Nesta sexta-feira, o dólar avançava mais de 1 por cento e voltava a ser negociado acima de 3,40 reais pressionado por preocupações com a situação fiscal e as turbulências políticas no Brasil. "Estamos desenvolvendo fornecedores lá fora (do Brasil), a nossa operação na China foi reforçada e isso vai ser bem importante, fornecedores novos aumentam nosso poder de barganha", disse Gomes.

Por outro lado, fatores como a queda do preço do algodão ajudam a mitigar o efeito do dólar, enquanto a empresa tende a flexibilizar o mix entre fornecedores importados e nacionais. Para as vendas de Natal, o presidente da companhia, José Galló, disse que a Renner já definiu nível de importação de produtos e que se precisar elevar estoques para o período mais movimentado do varejo nacional a rede vai da preferência a fornecedores nacionais.

"Eventuais ajustes que possam acontecer para mais (no estoque), a gente vai se suprir do mercado interno", disse, acrescentando que espera um Natal "bom", porém, sem dar mais detalhes.

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Rio de Janeiro - As vendas em lojas abertas há mais de um ano da rede de varejo de moda Renner em julho mantiveram crescimento na casa de dois dígitos, disse nesta sexta-feira o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Laurence Gomes.

Mesmo sentindo um ambiente mais desafiador para as vendas no mês de junho, o executivo disse em teleconferência com analistas nesta sexta-feira que as vendas "mesmas lojas" no período foram lineares com abril e maio.

Na véspera, a Renner divulgou que as vendas mesmas lojas subiram 14,5 por cento no segundo trimestre ante 10 por cento um ano antes. No acumulado do primeiro semestre, o avanço somou 15,4 por cento.

A companhia publicou ainda lucro líquido de 158,2 milhões de reais no segundo trimestre, alta anual de 33,5 por cento.

As ações da companhia, porém, recuavam quase 2 por cento às 15h43 desta sexta-feira, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 1,6 por cento, em meio a comentários da empresa de que a inadimplência no segundo semestre deve ser um pouco maior do que a registrada no ano passado, mas dentro do esperado pela Lojas Renner.

Os executivos da Lojas Renner afirmaram que a companhia contratou proteção cambial para 100 por cento de suas operações neste ano e para o primeiro semestre de 2016, diante da contínua desvalorização do real contra o dólar.

Nesta sexta-feira, o dólar avançava mais de 1 por cento e voltava a ser negociado acima de 3,40 reais pressionado por preocupações com a situação fiscal e as turbulências políticas no Brasil. "Estamos desenvolvendo fornecedores lá fora (do Brasil), a nossa operação na China foi reforçada e isso vai ser bem importante, fornecedores novos aumentam nosso poder de barganha", disse Gomes.

Por outro lado, fatores como a queda do preço do algodão ajudam a mitigar o efeito do dólar, enquanto a empresa tende a flexibilizar o mix entre fornecedores importados e nacionais. Para as vendas de Natal, o presidente da companhia, José Galló, disse que a Renner já definiu nível de importação de produtos e que se precisar elevar estoques para o período mais movimentado do varejo nacional a rede vai da preferência a fornecedores nacionais.

"Eventuais ajustes que possam acontecer para mais (no estoque), a gente vai se suprir do mercado interno", disse, acrescentando que espera um Natal "bom", porém, sem dar mais detalhes.

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