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Renner deve abrir pelo menos 10 lojas Camicado em 2013

No acumulado do primeiro semestre, foram abertas dez novas lojas, sendo três da Camicado


	Loja da Camicado: o comportamento das vendas mesmas lojas da Camicado está "interessante", disse presidente
 (LIA LUBAMBO)

Loja da Camicado: o comportamento das vendas mesmas lojas da Camicado está "interessante", disse presidente (LIA LUBAMBO)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 16h25.

Rio de Janeiro - A Lojas Renner pretende acelerar o crescimento da rede Camicado em 2013, além de reformular a bandeira Blue Steel, em meio ao aumento da participação de mercado nos negócios da varejista como um todo, em um ambiente de desaceleração generalizada para o setor.

A Renner pretende abrir pelo menos mais dez lojas Camicado --do segmento de casa e decoração-- no próximo ano, disse nesta sexta-feira o presidente-executivo da companhia, José Galló. "Ano que vem a gente vai acelerar Camicado", afirmou o executivo em teleconferência com analistas.

Segundo ele, o comportamento das vendas mesmas lojas da Camicado está "interessante". "Em junho, (o crescimento) foi de 6,7 por cento e em julho ficou em linha (com este número)". A Lojas Renner anunciou a compra da rede em abril de 2011.

No acumulado do primeiro semestre, foram abertas dez novas lojas, sendo três da Camicado. Até o fim deste ano, a empresa prevê inaugurar 21 unidades da Renner e duas Camicado.


A empresa também decidiu mudar a bandeira e o modelo das lojas Blue Steel --marca própria da varejista. "Vamos expandir o projeto com outra marca", disse o executivo.

Segundo ele, o fato de a Blue Steel ser uma marca da loja de departamento poderia criar algum conflito para a companhia, caso decida continuar a expansão do modelo por meio de franquias ou um modelo de lojas multimarcas.

Galló disse ainda que a definição da nova marca ocorrerá em breve, dependendo apenas da questão do registro --no momento, a companhia avalia o melhor modelo entre três nomes. As três unidades já existentes da Blue Steel não serão encerradas e a quarta loja prevista para ser aberta ainda este ano será inaugurada.

Embora sejam necessários investimentos adicionais, o executivo assinalou que não serão relevantes para alterar o plano de desembolsos da empresa em 2012, estimado em 400 milhões de reais.

Quanto à inauguração de novas unidades sob a bandeira Renner, previstas para o decorrer deste ano, a companhia estima que possíveis atrasos na abertura de shoppings podem afetar o plano de expansão para 2012.

"Imaginamos que o risco possa estar eventualmente em cinco lojas. Vamos colocá-las para o ano que vem, para o primeiro trimestre", afirmou Galló.

Além disso, a companhia irá inaugurar este mês um centro de distribuição no Rio de Janeiro para atender a região Nordeste, após dois anos de pesquisas. Um novo centro, segundo o executivo, poderá ser estruturado para o final de 2013 ou 2014, sem fornecer mais detalhes.

Participação de mercado e margens - Apesar do ambiente conturbado para o setor de consumo, que vem sentindo efeitos do cenário macroeconômico, Galló destacou que a Renner vem ganhando participação de mercado.

O executivo citou a pesquisa mensal do comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo a qual, entre janeiro e maio, o setor de vestuário e calçados teve aumento nominal de 5,8 por cento. Na mesma base, a Renner cresceu 14,1 por cento, disse ele.

A Renner encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de 103,5 milhões de reais, queda de 8,9 por cento ante igual período do ano passado.

O resultado ficou abaixo da média de seis estimativas de analistas obtidas pela Reuters, que apontava lucro de 112,4 milhões de reais para a empresa no período.

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