Remuneração da Deloitte será 0,14% da dívida da OGX
O porcentual foi arbitrado pelo juiz da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, Gilberto Clovis Matos
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 16h00.
Rio - A Deloitte Touche Tohmatsu receberá 0,14% da dívida do grupo OGX para desempenhar a função de administradora judicial da recuperação judicial da petroleira.
O porcentual foi arbitrado pelo juiz da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, Gilberto Clovis Matos, em decisão de ontem.
Levando em conta que a lista de credores da companhia aponta uma dívida de R$ 11,2 bilhões, a consultoria receberá R$ 15,7 milhões.
O valor é menor que os R$ 25 milhões propostos pela Deloitte (0,22% da dívida), mas superior aos R$ 8,5 milhões sugeridos em parecer do Ministério Público esta semana.
A promotoria de Massas Falidas classificou o valor pedido pela consultoria como desproporcional, por considerar o caso relativamente simples, com poucos créditos e credores.
"Não existem ativos espalhados pelo país, grande número de funcionários, multiplicidade de processos judiciais, diversidade de atividades, interesses de consumidores, pendências tributárias ou qualquer outro aspecto que mereça um esforço incomum do administrador judicial", dizia o parecer do MP.
A decisão destacou que as próprias empresas do grupo OGX concordaram com a proposta de honorários da Deloitte. Para o juiz, apesar do número reduzido de credores (200) alegado pelo MP, é preciso levar em conta a qualidade dos créditos e o perfil dos credores internacionais, o que exige um administrador com "excelência".
No caso Varig, que envolvia 20 mil créditos habilitados, a mesma Deloitte recebeu R$ 8,4 milhões.
Rio - A Deloitte Touche Tohmatsu receberá 0,14% da dívida do grupo OGX para desempenhar a função de administradora judicial da recuperação judicial da petroleira.
O porcentual foi arbitrado pelo juiz da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, Gilberto Clovis Matos, em decisão de ontem.
Levando em conta que a lista de credores da companhia aponta uma dívida de R$ 11,2 bilhões, a consultoria receberá R$ 15,7 milhões.
O valor é menor que os R$ 25 milhões propostos pela Deloitte (0,22% da dívida), mas superior aos R$ 8,5 milhões sugeridos em parecer do Ministério Público esta semana.
A promotoria de Massas Falidas classificou o valor pedido pela consultoria como desproporcional, por considerar o caso relativamente simples, com poucos créditos e credores.
"Não existem ativos espalhados pelo país, grande número de funcionários, multiplicidade de processos judiciais, diversidade de atividades, interesses de consumidores, pendências tributárias ou qualquer outro aspecto que mereça um esforço incomum do administrador judicial", dizia o parecer do MP.
A decisão destacou que as próprias empresas do grupo OGX concordaram com a proposta de honorários da Deloitte. Para o juiz, apesar do número reduzido de credores (200) alegado pelo MP, é preciso levar em conta a qualidade dos créditos e o perfil dos credores internacionais, o que exige um administrador com "excelência".
No caso Varig, que envolvia 20 mil créditos habilitados, a mesma Deloitte recebeu R$ 8,4 milhões.