Relator do Cade afirma que suspender operação não é solução
Carlos Ragazzo manteve-se contra a operação entre Sadia e Perdigão e disse que suspender por um período as marcas Perdigão e Batavo não resolve problema de concentração
Daniela Barbosa
Publicado em 13 de julho de 2011 às 13h28.
São Paulo – O relator do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Carlos Raggazzo, que votou contra a fusão entre Sadia e Perdigão, manteve, nesta quarta-feira (13/7), sua contrariedade na operação. Apesar disso, os demais conselheiros do órgão antitruste votaram a favor e o negócio foi aprovado.
Segundo Ragazzo, as condições firmadas agora pela Brasil Foods (BRF) são bem diferentes das propostas antes. “Mesmo assim não são suficientes para evitar a concentração em alguns mercados. Suspender a operação de algumas marcas não é solução e daqui a cinco anos vamos ter como comprovar isso”, afirmou o relator.
A fusão entre Sadia e Perdigão foi aprovada pelo Cade com inúmeras restrições. Entre elas, a suspensão da marca Batavo no segmento de processados e a suspensão de até 5 anos de alguns segmentos da marca Perdigão, como carne in natura. Além da alienação das marcas consideradas de combate.
A BRF terá também que alienar fábricas, centros de distribuições, abates e incubadoras. De acordo com Ricardo Ruiz, conselheiro que pediu vista do processo há um mês, a alienação dos centros fabris responde por quase 80% da capacidade de produção da marca Perdigão.
Além de Ruiz, outros três conselheiros do Cade votaram a favor da operação.
São Paulo – O relator do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Carlos Raggazzo, que votou contra a fusão entre Sadia e Perdigão, manteve, nesta quarta-feira (13/7), sua contrariedade na operação. Apesar disso, os demais conselheiros do órgão antitruste votaram a favor e o negócio foi aprovado.
Segundo Ragazzo, as condições firmadas agora pela Brasil Foods (BRF) são bem diferentes das propostas antes. “Mesmo assim não são suficientes para evitar a concentração em alguns mercados. Suspender a operação de algumas marcas não é solução e daqui a cinco anos vamos ter como comprovar isso”, afirmou o relator.
A fusão entre Sadia e Perdigão foi aprovada pelo Cade com inúmeras restrições. Entre elas, a suspensão da marca Batavo no segmento de processados e a suspensão de até 5 anos de alguns segmentos da marca Perdigão, como carne in natura. Além da alienação das marcas consideradas de combate.
A BRF terá também que alienar fábricas, centros de distribuições, abates e incubadoras. De acordo com Ricardo Ruiz, conselheiro que pediu vista do processo há um mês, a alienação dos centros fabris responde por quase 80% da capacidade de produção da marca Perdigão.
Além de Ruiz, outros três conselheiros do Cade votaram a favor da operação.