Refap espera avançar no Mercosul com combustível limpo
Unidade de tratamento de diesel vai abrir mais mercado na Argentina, segundo presidente da refinaria
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2012 às 17h59.
São Paulo – A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) espera ampliar suas exportações para o Mercosul, após a conclusão de um projeto que só ganhou impulso após a saída da espanhola Repsol de seu quadro de acionistas, em dezembro passado. Trata-se da construção de uma unidade de hidrotratamento para óleo diesel.
Na prática, a unidade permite a produção de diesel com menor teor de enxofre – portanto, mais limpo. A Petrobras, agora controladora integral da Refap, já havia autorizado o projeto em 2000, mas ele enfrentava resistências de sua então sócia espanhola.
“O apelo sustentável pode abrir mais espaço no Mercosul”, afirma o presidente da Refap, Roberto Nagao. Orçada em 1,6 bilhão de reais, a planta deve entrar em operação em janeiro de 2014.
Segundo Nagao, o eventual aumento da exportação não deixará o mercado interno desabastecido. Instalada no Rio Grande do Sul, o foco da Refap são os mercados catarinense e gaúcho. “Nossa capacidade de atendimento supera o nosso mercado principal”, afirma Nagao, que explica que a Refap pode exportar até 30% de sua capacidade, mas, atualmente, só 10% da produção vão para o exterior.
Para Nagao, também há espaço em outros mercados. “Nosso diesel atenderá à maioria dos requisitos argentinos e até europeus”, diz. A Refap foi indicada a melhor empresa do setor de química e petroquímica de Melhores e Maiores de EXAME.
São Paulo – A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) espera ampliar suas exportações para o Mercosul, após a conclusão de um projeto que só ganhou impulso após a saída da espanhola Repsol de seu quadro de acionistas, em dezembro passado. Trata-se da construção de uma unidade de hidrotratamento para óleo diesel.
Na prática, a unidade permite a produção de diesel com menor teor de enxofre – portanto, mais limpo. A Petrobras, agora controladora integral da Refap, já havia autorizado o projeto em 2000, mas ele enfrentava resistências de sua então sócia espanhola.
“O apelo sustentável pode abrir mais espaço no Mercosul”, afirma o presidente da Refap, Roberto Nagao. Orçada em 1,6 bilhão de reais, a planta deve entrar em operação em janeiro de 2014.
Segundo Nagao, o eventual aumento da exportação não deixará o mercado interno desabastecido. Instalada no Rio Grande do Sul, o foco da Refap são os mercados catarinense e gaúcho. “Nossa capacidade de atendimento supera o nosso mercado principal”, afirma Nagao, que explica que a Refap pode exportar até 30% de sua capacidade, mas, atualmente, só 10% da produção vão para o exterior.
Para Nagao, também há espaço em outros mercados. “Nosso diesel atenderá à maioria dos requisitos argentinos e até europeus”, diz. A Refap foi indicada a melhor empresa do setor de química e petroquímica de Melhores e Maiores de EXAME.