Negócios

Rede (ex-Redecard) captura R$ 88,467 bi no 3º trimestre

O montante é 9,7% maior que um ano antes


	Redecard: os cartões de crédito responderam por 65,4% do total dos negócios gerados
 (Jair Magri/Guia Quatro Rodas)

Redecard: os cartões de crédito responderam por 65,4% do total dos negócios gerados (Jair Magri/Guia Quatro Rodas)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 12h41.

São Paulo - A Rede (ex-Redecard) capturou R$ 88,467 bilhões em suas máquinas durante o terceiro trimestre deste ano, montante 9,7% maior que um ano antes, de R$ 80,619 bilhões. Em relação ao segundo trimestre, quando a cifra chegou em R$ 84,326 bilhões, cresceu 4,9%.

Do volume total capturado pela adquirente do Itaú Unibanco, R$ 57,849 bilhões corresponderam ao valor transacionado de cartões de crédito que responderam por 65,4% do total dos negócios gerados, com crescimento de 5,3% em relação ao segundo trimestre e de 9,9% ante o mesmo período do ano anterior.

Os demais R$ 30,618 bilhões, com representatividade de 34,6% do valor transacionado total no terceiro trimestre de 2014, tiveram alta de 4,1% e 9,4%, respectivamente.

A base de equipamentos instalados e ativos da adquirente da Rede no terceiro trimestre totalizou 1,719 milhão de unidades, com crescimento de 2,1% em relação aos três meses imediatamente anteriores e de 18,5% em 12 meses.

Desde o segundo trimestre de 2013, o número de equipamentos é exclusivo da adquirente do Itaú devido ao processo da finalização da unificação dos parques de máquinas (POS, na sigla em inglês) da Hipercard e da Rede.

Concorrência

Durante teleconferência com a imprensa, nesta manhã, Marcelo Kopel, diretor Corporativo de Controladoria e Relações com Investidores do Itaú Unibanco, comentou que a conversa para a Rede passar a capturar outras bandeiras que ainda tinham contratos de exclusividade com adquirentes concorrentes está em andamento desde a abertura do mercado.

"É um processo em andamento", disse ele, sem revelar possíveis nomes.

Atualmente, a Rede captura as transações da bandeira do Itaú, a Hiper, com exclusividade. Já sua concorrente Cielo é a única que pode receber pagamentos com cartões da American Express (Amex) e Elo, de Bradesco, Banco do Brasil e Caixa.

Durante evento de cartões, que acontece entre hoje e amanhã, foi anunciado o início de acordos que viabilizarão tecnicamente a captura de diferentes bandeiras por diferentes redes adquirentes, mas ainda numa fase mais restrita.

Ao desacelerar o crescimento do volume financeiro no terceiro trimestre, para 9,7% ante 10,4% no segundo trimestre ante um ano, a Rede entregou o menor avanço dentre suas principais concorrentes. A Cielo apresentou alta de 17,9% ante um ano, para R$ 128,8 bilhões.

Já o espanhol Santander capturou R$ 15,309 bilhões no terceiro trimestre deste ano, aumento de 41,2% em relação ao observado no mesmo período do ano passado, de R$ 10,841 bilhões, conforme dados da apresentação para analistas.

O presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, afirmou, em teleconferência com analistas, na semana passada, que o volume capturado no terceiro trimestre além do cenário macro também teve reflexo da maior agressividade da concorrência.

Segundo ele, a concorrência está baixando preços em determinados segmentos.

"Não temos notícia de diferenciação de preço por produto. A agressividade dos concorrentes está ocorrendo por segmentos, sobretudo de menor porte", afirmou ele, na ocasião.

Acompanhe tudo sobre:Cartões de créditocartoes-de-debitoEmpresasRede SustentabilidadeServiçosservicos-financeirossetor-de-cartoes

Mais de Negócios

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados