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Recuperação da Ericsson é afetada por EUA e Japão

Grupo disse que atividades estavam mais desaceleradas nos Estados Unidos e no Japão, onde grandes projetos estavam perto da conclusão


	Prédio da Ericsson: lucros antes de juros e impostos foram de 4,2 bilhões de coroas suecas no terceiro trimestre, uma alta ante os 3,1 bilhões de coroas no ano anterior
 (Mark Renders/Getty Images)

Prédio da Ericsson: lucros antes de juros e impostos foram de 4,2 bilhões de coroas suecas no terceiro trimestre, uma alta ante os 3,1 bilhões de coroas no ano anterior (Mark Renders/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 10h37.

Estocolmo - O esforço de recuperação da Ericsson foi posto em dúvida nesta quinta-feira conforme a maior fabricante de redes móveis do mundo não atingiu as previsões de lucro para o terceiro trimestre e disse que as vendas estavam sofrendo pressão nos Estados Unidos e no Japão.

O grupo sueco disse nesta quinta-feira que, embora os negócios na Europa estivessem se recuperando e a rentabilidade na região estivesse melhorando, as atividades estavam mais desaceleradas nos Estados Unidos e no Japão, onde grandes projetos estavam perto da conclusão.

"Estamos vendo atualmente as vendas sofrendo alguma pressão", disse o presidente-executivo da Ericsson, Hans Vestberg.

Os analistas apontaram também uma margem bruta menor que o esperado, que caiu em comparação ao segundo trimestre.

Os lucros antes de juros e impostos foram de 4,2 bilhões de coroas suecas (658 milhões de dólares) no terceiro trimestre, uma alta ante os 3,1 bilhões de coroas no ano anterior, incluindo joint ventures, mas não alcançando uma previsão de analistas em uma pesquisa da Reuters de 4,5 bilhões de coroas.

As vendas atingiram 53 bilhões de coroas, abaixo da previsão de 55,1 bilhões de coroas e uma queda ante os 54,6 bilhões de coroas do ano anterior.

As vendas na importante unidade de Redes da Ericsson, que responde por um pouco mais da metade da receita, aumentaram 4 por cento em comparação com o ano anterior, ajustadas por variações cambiais. Esse foi o menor crescimento em um ano e muito abaixo dos 7 a 9 por cento nos três trimestres anteriores.

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