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Recompra de bônus pesa sobre lucro da Votorantim Industrial

Recompra ajudou o maior conglomerado industrial do país a reduzir significativamente seu nível de endividamento

Votorantim: Votorantim Industrial teve lucro de R$8 milhões no primeiro trimestre (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 09h20.

São Paulo - O lucro líquido da Votorantim Industrial caiu no primeiro trimestre após uma recompra de bônus no valor de 880 milhões de dólares, que ajudou o maior conglomerado industrial do país a reduzir significativamente seu nível de endividamento .

A companhia, cujas atividades vão de cimento a metais, passando por mineração, aço e celulose, teve lucro de 8 milhões de reais no primeiro trimestre ante resultado positivo um ano antes de 199 milhões. Não fosse a recompra, o lucro somaria 408 milhões de reais no período.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 41 por cento na comparação anual, para 1,5 bilhão de reais, tendo avançado em todas as linhas de negócios do grupo, segundo balanço divulgado nesta terça-feira.

Em março, a Votorantim Industrial encerrou uma oferta por 586 milhões de dólares de seus bônus com vencimento em 2019 e por 294 milhões de dólares em notas emitidas pela Cia Brasileira de Alumínio, reduzindo sua dívida líquida para 22,2 bilhões de reais ao final do primeiro trimestre. Com isso a alavancagem financeira da empresa, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, chegou a 2,98 vezes. No mesmo trimestre do ano passado, a relação era de 3,60 vezes.

Os recursos utilizados na recompra vieram da própria posição de caixa da empresa, que terminou o trimestre em 4,8 bilhões de reais, e de captações em reais.

“Avaliamos que era o momento ideal para a recompra dos bônus, pois tínhamos a intenção de reduzir nosso endividamento em dólar e nos deparamos com um mercado favorável para captação em reais”, afirmou o diretor de tesouraria e relações com investidores do grupo, Sérgio Malacrida.

O crescimento do Ebitda do grupo foi apoiado por aumento de preços e volumes de vendas, fraqueza do real contra o dólar, que ajudou a impulsionar as receitas em moeda estrangeira, e controle de despesa com vendas, gerais e administrativas.

“Os resultados confirmam a consistência do desempenho operacional das nossas empresas”, disse o diretor-geral da Votorantim Industrial, João Miranda, em comunicado. “Seguimos na busca permanente por eficiência em nossas operações e por melhorias na gestão. Esses fatores contribuíram para atingirmos resultados robustos, apesar do ambiente volátil”, acrescentou.

A área de cimento, principal do grupo, teve receita líquida de 2,8 bilhões de reais, alta de 10 por cento sobre o primeiro trimestre de 2013. O Ebitda da operação avançou 16 por cento, para 764 milhões de reais, e o lucro líquido somou 226 milhões de reais no período.

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São Paulo - O lucro líquido da Votorantim Industrial caiu no primeiro trimestre após uma recompra de bônus no valor de 880 milhões de dólares, que ajudou o maior conglomerado industrial do país a reduzir significativamente seu nível de endividamento .

A companhia, cujas atividades vão de cimento a metais, passando por mineração, aço e celulose, teve lucro de 8 milhões de reais no primeiro trimestre ante resultado positivo um ano antes de 199 milhões. Não fosse a recompra, o lucro somaria 408 milhões de reais no período.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 41 por cento na comparação anual, para 1,5 bilhão de reais, tendo avançado em todas as linhas de negócios do grupo, segundo balanço divulgado nesta terça-feira.

Em março, a Votorantim Industrial encerrou uma oferta por 586 milhões de dólares de seus bônus com vencimento em 2019 e por 294 milhões de dólares em notas emitidas pela Cia Brasileira de Alumínio, reduzindo sua dívida líquida para 22,2 bilhões de reais ao final do primeiro trimestre. Com isso a alavancagem financeira da empresa, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, chegou a 2,98 vezes. No mesmo trimestre do ano passado, a relação era de 3,60 vezes.

Os recursos utilizados na recompra vieram da própria posição de caixa da empresa, que terminou o trimestre em 4,8 bilhões de reais, e de captações em reais.

“Avaliamos que era o momento ideal para a recompra dos bônus, pois tínhamos a intenção de reduzir nosso endividamento em dólar e nos deparamos com um mercado favorável para captação em reais”, afirmou o diretor de tesouraria e relações com investidores do grupo, Sérgio Malacrida.

O crescimento do Ebitda do grupo foi apoiado por aumento de preços e volumes de vendas, fraqueza do real contra o dólar, que ajudou a impulsionar as receitas em moeda estrangeira, e controle de despesa com vendas, gerais e administrativas.

“Os resultados confirmam a consistência do desempenho operacional das nossas empresas”, disse o diretor-geral da Votorantim Industrial, João Miranda, em comunicado. “Seguimos na busca permanente por eficiência em nossas operações e por melhorias na gestão. Esses fatores contribuíram para atingirmos resultados robustos, apesar do ambiente volátil”, acrescentou.

A área de cimento, principal do grupo, teve receita líquida de 2,8 bilhões de reais, alta de 10 por cento sobre o primeiro trimestre de 2013. O Ebitda da operação avançou 16 por cento, para 764 milhões de reais, e o lucro líquido somou 226 milhões de reais no período.

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