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Receita e Ebitda da América Móvil superam expectativas

Receita cresceu 1,6 por cento, para 194,8 bilhões de pesos no trimestre, enquanto o Ebitda foi de 65 bilhões de pesos

Consumidores olham celulares à venda em uma loja da Telcel, da América Móvil, na Cidade do México (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Consumidores olham celulares à venda em uma loja da Telcel, da América Móvil, na Cidade do México (Susana Gonzalez/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 22h31.

Cidade do México - A maior companhia móvel da América Latina, a América Móvil, divulgou nesta quinta-feira receita e Ebitda melhores do que o esperado para o segundo trimestre, já que mais clientes fizeram ligações de celulares no México e na América do Sul.

A companhia controlada por Carlos Slim e sua família tem lutado nos últimos trimestres contra a concorrência mais acirrada e a desaceleração econômica em mercados como o Brasil.

Mas consumidores no Brasil, Chile e México ajudaram a direcionar uma retomada no tráfego de voz depois de dois trimestres de fraqueza, disse a companhia.

A receita cresceu 1,6 por cento, para 194,8 bilhões de pesos no trimestre. A melhor receita pode, de alguma forma, melhorar as preocupações de analistas com o potencial de crescimento na região, o que levou a América Móvil a fazer seus primeiros investimentos na Europa.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 65 bilhões de pesos, um pouco abaixo na comparação anual, mas superior à expectativa de seis analistas consultados pela Reuters, de 61,88 bilhões de pesos.

Com a desvalorização do peso mexicano em relação ao dólar no segundo trimestre, a companhia pagou mais juros em sua dívida denominada em divisa norte-americana.

A América Móvil divulgou um lucro de 14,193 bilhões de pesos (1,09 bilhão de dólares), alta de 8 por cento ante os 13,157 bilhões de pesos um ano antes.

O lucro líquido ficou abaixo das expectativas, afetado pelos movimentos cambiais no trimestre, com o peso em alta ante algumas moedas regionais, porém mais fraco ante o dólar.

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