Em novembro, a RD anunciou que estava acelerando o plano de aberturas de lojas para 240 unidades em 2018 e outras 240 em 2019 (Mario Rodrigues/Site Exame)
Reuters
Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 11h27.
São Paulo - A abertura de lojas da RD no Piauí nesta segunda-feira e a entrada da empresa de varejo farmacêutico no Maranhão e Pará prevista para 2018 encerram no médio prazo um ciclo de investimentos em novos mercados pela companhia, embora não de expansão, afirmou o vice-presidente de planejamento e relações com investidores, Eugênio De Zagottis.
A inauguração de três lojas da sua bandeira Drogasil em Teresina nesta segunda-feira coloca a RD em 20 Estados no país, que devem subir para 22 no próximo ano, com o começo das operações no Maranhão e Pará "engatilhado" para o primeiro semestre.
"Fecha um ciclo de expansão geográfica para a companhia", afirmou à Reuters o executivo, destacando que questões logísticas, entre outros fatores, dificultam a entrada em locais como Amazonas.
Ele ressaltou, contudo, que a companhia seguirá com seu vigoroso plano de expansão, mirando mercados nos quais já atua e a oportunidade de crescimento de participação de mercado ainda é elevada, com destaque para São Paulo e Nordeste. "Mas estamos olhando o país todo", afirmou.
Em novembro, a RD anunciou que estava acelerando o plano de aberturas de lojas para 240 unidades em 2018 e outras 240 em 2019, contra 200 estabelecimentos em 2017. Incluindo as unidades na capital do Piauí, a rede abriu neste ano até o momento 198 lojas. Em julho, a companhia também entrou no Ceará.
No começo do ano, em teleconferência com analistas, executivos da empresa disseram que a RD planejava entrar em três novos Estados em 2017. Questionado por que o Maranhão ficou para 2018, Zagottis disse que novos mercados levam mais tempo para se entrar, enquanto destacou que o plano de abertura de 200 lojas neste ano era uma realidade.
O executivo não especificou o valor do investimento nas unidades de Teresina, mas afirmou que, normalmente, entre capital de giro e imobilizado, uma loja demanda investimentos de 2,2 milhões de reais.