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Raízen reduz projeções de moagem e vendas de açúcar e etanol

Volume de cana a ser processada nesta temporada foi previsto entre 58 milhões e 60 milhões de toneladas, ante 61-63 milhões na projeção anterior

Etanol: volume de etanol a ser comercializado pela Raízen Energia agora foi estimado entre 2 bilhões e 2,2 bilhões de litros (Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 10h38.

São Paulo - A Raízen Energia , divisão de açúcar, etanol e cogeração da Cosan , reduziu a expectativa de moagem de cana na temporada 2014 e também cortou os volumes de vendas dos produtos, em meio à seca que afetou as regiões produtoras do centro-sul, disse a companhia nesta quinta-feira.

O volume de cana a ser processada nesta temporada foi previsto entre 58 milhões e 60 milhões de toneladas, ante 61-63 milhões na projeção anterior e contra 61,4 milhões de toneladas processados em 2013 --o volume processado pela Raízen equivale a cerca de 10 por cento da safra do centro-sul do país. "Temos uma revisão do volume de cana moída em virtude da seca do centro-sul...", afirmou o vice-presidente de Finanças e diretor de Relações com Investidores da Cosan, Marcelo Martins, em conferência com analistas para comentar os resultados da companhia no segundo trimestre.

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A Raízen Energia, maior processadora individual de cana do país, opera 24 usinas com capacidade de moagem total de 65,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano safra. A comercialização de açúcar neste ano é estimada agora entre 4,2 milhões e 4,5 milhões de toneladas, contra 4,4 milhões a 4,7 milhões de toneladas no ano na projeção anterior.

Em 2013, a empresa --maior produtora individual de açúcar do mundo-- vendeu 4,47 milhões de toneladas.

O volume de etanol a ser comercializado pela Raízen Energia agora foi estimado entre 2 bilhões e 2,2 bilhões de litros, contra 2,3 bilhões e 2,6 bilhões de litros anteriormente, ante 2,475 bilhões de litros em 2013.

O executivo ressalvou que o Ebitda não foi revisado, ficando entre 2,3 bilhões e 2,7 bilhões de reais, contra 2,1 bilhões de reais no ano passado. "Não estamos revendo o Ebitda, mantemos o Ebitda, uma vez que nós acreditamos em melhoria operacional... entre outros fatores deverão compensar o menor volume de cana moído", disse Martins.

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