Negócios

Quer comprar um navio de cruzeiro? A pandemia fez isso possível

A Carnival, maior operadora de cruzeiros do mundo, está se desfazendo de 6 dos seus barcos para amenizar a crise do coronavírus

Carnival: empresa de cruzeiros disse que não tem como prever quando o turismo marítimo voltará ao normal (Lucy Nicholson/Reuters)

Carnival: empresa de cruzeiros disse que não tem como prever quando o turismo marítimo voltará ao normal (Lucy Nicholson/Reuters)

Felipe Giacomelli

Felipe Giacomelli

Publicado em 19 de junho de 2020 às 08h19.

A Carnival, maior operadora de cruzeiros do mundo, registrou um prejuízo trimestral recorde de 4,4 bilhões de dólares, com a pandemia de covid-19. E, segundo o site da Business Insider, a solução para parte da crise será vender seis de seus navios.

O problema para a companhia é o coronavírus. Após divulgar seus balanços, a empresa afirmou que não sabe quando a situação do turismo marítimo voltará ao normal, então não consegue dar previsões de quando recuperará suas receitas.

"Quanto mais longa for a pausa nas operações com hóspedes, maior será o impacto na liquidez e na posição financeira da empresa", afirmou em seus resultados preliminares para o trimestre encerrado em 31 de maio.

A empresa disse que metade dos hóspedes afetados por cancelamentos até o momento solicitou reembolso total, com o restante aceitando remarcar viagens. Novas reservas feitas em maio para cruzeiros em 2021 caíram em comparação com o ano passado, mas estavam mostrando sinais de melhora, acrescentou.

Com sede na Flórida, a Companhia afirmou que tinha 7,6 bilhões de dólares disponíveis no final de maio, mas estava queimando 650 milhões de dólares por mês, enquanto aguarda aprovações regulatórias para a retomada de algumas linhas, na esperança de que os clientes voltem ainda este ano.

O setor de cruzeiros entrou em colapso em todo o mundo depois que vários navios, incluindo alguns pertencentes à Princess Cruises da Carnival, se tornaram focos do coronavírus, matando alguns passageiros e forçando quarentenas em portos para centenas de tripulantes e funcionários.

A empresa ainda não revelou quanto vai cobrar por seus navios.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusNaviosTurismo

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões