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Quem é Astra Oil, a empresa que vendeu Pasadena à Petrobras

Companhia belga de energia tem poucas operações de refino e é mais conhecida pela comercialização de combustível. Seu presidente tem negócios no Brasil


	Refinaria da Petrobras em Pasadena: compra e venda do local foi uma das únicas operações em refino da Astra Oil
 (Agência Petrobras / Divulgação)

Refinaria da Petrobras em Pasadena: compra e venda do local foi uma das únicas operações em refino da Astra Oil (Agência Petrobras / Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 15h39.

São Paulo – A Astra Oil ficou conhecida no Brasil como a petroleira belga com quem a Petrobras fez um mau negócio, que está sendo investigado pela Polícia Federal na compra da refinaria de Pasadena, no Texas.

No restante do mundo, porém, ela é mais conhecida por comercializar produtos energéticos e prestar serviços de transporte, armazenamento e distribuição de combustíveis e seus derivados.

Em 1947, Albert Frère fundou a Transcometal para prestar serviços à indústria do aço. Em 1985, adquiriu a Astra para focar no mercado de petróleo. A companhia hoje opera em 10 países.

A compra da refinaria de Pasadena em 2005 por 42 milhões de dólares foi o primeiro grande investimento em refino de petróleo. Pouco mais de dois anos depois, a vendeu para a Petrobras, que gastou 1,18 bilhão de reais no negócio.

Hoje, além de seus escritórios de compra e venda de combustível, possui apenas uma refinaria, em Tacoma, Washington.

Além da Astra Oil, Frère também é dono de 5,6% da GDF-Suez, a gigante de energia que tem negócios em 12 estados brasileiros e é dona de 68,7% da Tractebel Energia, a maior geradora privada de eletricidade do Brasil e uma das 20 empresas brasileiras que mais lucraram em 2013.

Ele também possui 4% de participação da Total, a petrolífera que ganhou os direitos de exploração do campo de Libra. As operações de empresas ligadas ao empresário belga com operações no Brasil geraram lucros em 2013 na ordem de 1,7 bilhão de reais.

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