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Quando toca jingle bells, as pessoas compram, diz José Galló

Em conferência com analistas, o presidente da Renner disse que é comum o Natal ser um período de boas vendas em anos de dificuldade econômica

José Galló, da Renner: posicionamento da empresa não vai mudar diante da crise, diz executivo (Fabiano Accorsi / EXAME)

Luísa Melo

Publicado em 23 de outubro de 2015 às 15h35.

São Paulo - Ainda que o cenário macroeconômico não seja favorável, a Renner espera um Natal de boas vendas em 2015.

"Estou há muitos anos no varejo e, estatisticamente, o Natal é bom nos anos de restrição. Quando começa a tocar (a canção) 'jingle bells' a emoção aflora e as pessoas compram", disse José Galló, presidente da empresa, em conferência com analistas para divulgação do balanço do terceiro trimestre, nesta sexta-feira (23).

Ainda nas palavras dele, as vendas fim de ano "não serão esplendorosas", mas também não vão decepcionar.

Na visão de Galló, o próximo ano será ainda mais desafiador que este, mas a varejista deve manter os bons resultados que tem acumulado.

"Não podemos deixar de ver as oportunidades. O mundo não vai acabar (com esta crise). Em momentos como este, o cliente procura por marcas fortes como a nossa. Não estamos vendendo ilusões. Temos um consumidor com nível de confiança baixo, mas ele não vai deixar de comprar", afirmou.

De acordo com o executivo, o posicionamento da companhia não mudará diante das dificuldades econômicas. Seu público alvo se manterá e os produtos continuarão com o mesmo padrão de qualidade. "Não vamos abrir mão disso", declarou.

De julho a setembro, a receita líquida das vendas de mercadorias da Renner somou 1,2 bilhão de reais, número 19,2% maior do que o registrado no mesmo trimestre de 2014.

No critério mesmas lojas (que considera os pontos de vendas abertos há pelo menos um ano), as vendas cresceram 12,6% ante igual período do ano passado.

O lucro líquido da companhia chegou a 96 milhões de reais no terceiro trimestre.

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Na visão de Galló, o próximo ano será ainda mais desafiador que este, mas a varejista deve manter os bons resultados que tem acumulado.

"Não podemos deixar de ver as oportunidades. O mundo não vai acabar (com esta crise). Em momentos como este, o cliente procura por marcas fortes como a nossa. Não estamos vendendo ilusões. Temos um consumidor com nível de confiança baixo, mas ele não vai deixar de comprar", afirmou.

De acordo com o executivo, o posicionamento da companhia não mudará diante das dificuldades econômicas. Seu público alvo se manterá e os produtos continuarão com o mesmo padrão de qualidade. "Não vamos abrir mão disso", declarou.

De julho a setembro, a receita líquida das vendas de mercadorias da Renner somou 1,2 bilhão de reais, número 19,2% maior do que o registrado no mesmo trimestre de 2014.

No critério mesmas lojas (que considera os pontos de vendas abertos há pelo menos um ano), as vendas cresceram 12,6% ante igual período do ano passado.

O lucro líquido da companhia chegou a 96 milhões de reais no terceiro trimestre.

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