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Quadrilha invade shopping de SP e rouba joalherias

Santana Parque Shopping foi invadido por homens armados com pistolas semiautomáticas. Dois seguranças foram baleados.

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Em mais uma ação registrada em um shopping center de São Paulo, homens armados com pistolas semiautomáticas invadiram ontem o Santana Parque Shopping, na zona norte da cidade, e roubaram duas joalherias localizadas no piso térreo. Houve troca de tiros e dois seguranças foram baleados. Um deles foi atingido na cabeça e morreu. O outro foi atingido na mão e encaminhado ao Hospital Estadual do Mandaqui.

A ação ocorreu por volta das 22h30 de ontem. Os alvos do grupo foram as joalherias Casa das Alianças e JK Alianças. De acordo com o capitão Marcelo Maiolino, do 18º Batalhão da Polícia Militar (PM), os seguranças foram socorridos por ambulâncias do shopping e nenhum cliente foi ferido. Durante a madrugada, a perícia da polícia trabalhava no local e não havia informações sobre se o shopping funcionaria hoje. A polícia ainda não havia confirmado o número de assaltantes: entre seis e dez homens teriam participado do assalto. Todos fugiram.

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A cabeleireira Luciana Garcia, de 35 anos, fazia compras no local com as filhas, de 8 e 16 anos. Segundo ela, como era véspera do Dia dos Pais e as lojas funcionariam até as 23 horas, o shopping ainda estava lotado. "Acabei de entrar em uma loja e já estavam atirando. Tinha muito tiro, muita gente gritando. Corri com as minhas filhas para me esconder e só saí meia hora depois com escolta da polícia", relatou. "Mães com bebês de colo deixaram os carrinhos para trás e saíram correndo."

Testemunhas contam que as sessões de cinema foram interrompidas por volta da meia-noite e os espectadores abandonaram as salas pelas saídas de emergência, onde receberam vouchers (vales) como reembolso. O pedagogo Marcos Borges Pereira da Silva, de 43 anos já tinha saído do cinema e estava com a família na praça de alimentação quando o tiroteio começou. "Corri para dentro de uma loja que baixou as portas", conta. Várias pessoas fizeram o mesmo.

À 1 hora, assim como a cabeleireira Luciana e outros clientes, Silva estava na porta do shopping aguardando para retirar o carro, liberado 15 minutos depois. Seguranças acompanharam as pessoas que tinham comprovantes de estacionamento para que entrassem por uma porta lateral e a estadia não foi cobrada.

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