Proposta de R$ 3,2 bi pelo Rede anima credores
A Copel e a Energisa se uniram na sexta-feira (31) para fazer uma proposta para comprar a companhia
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2013 às 09h48.
Rio de Janeiro - Caso sejam bem-sucedidas na tentativa de aquisição dos ativos de distribuição do Grupo Rede, a Copel e a Energisa estudam a criação de uma nova empresa que abrigaria essas concessões.
As duas empresas se uniram na sexta (31) para fazer uma proposta de R$ 3,2 bilhões para comprar o Rede. A ideia das companhias é apresentar a proposta na assembleia dos credores marcada para amanhã (5).
Queremos formar uma entidade privada com agilidade para aproveitar as sinergias operacionais, afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
A proposta conjunta chegou na última hora. Desde outubro, os credores só tinham na mesa a oferta da CPFL Energia e da Equatorial, que se comprometiam a aportar R$ 1,8 bilhão no negócio.
A expectativa da Copel e da Energisa é de que o juiz que coordena o processo permita que os credores avaliem a sua proposta para comprar as oito distribuidoras e a geradora do Grupo Rede.
O diretor de Engenharia da Copel, Jorge Andriguetto Junior, reconhece que a proposta precisa de refinamentos. Estamos fazendo uma proposta dentro daquilo que nós conhecemos (do grupo), disse o executivo, em teleconferência sobre o assunto.
Pelos termos já conhecidos, R$ 1,8 bilhão se referem ao passivo com os credores das holdings do Grupo Rede, dos quais R$ 1,3 bilhão serão pagos de forma imediata e outros R$ 500 milhões, com garantia de fiança bancária, serão pagos no médio e longo prazos.
O valor restante de R$ 1,4 bilhão será usado para fazer frente às obrigações das oito distribuidoras.
Último minuto. O objetivo é usar a assembleia de amanhã (5) para ganhar tempo para conhecer melhor a situação financeira do Grupo Rede. O que estamos trazendo é uma alternativa àquela proposta de exclusividade. Existe uma opção. Agora, se é boa ou não, é uma decisão dos credores e dos acionistas, afirmou Andriguetto Junior.
É justamente o direito de apreciar a proposta que um grupo de credores que detém 11% das notas perpétuas emitidas pelo Grupo Rede pretende exercer. O Steering Group saúda a abertura do processo de insolvência do Grupo Rede que a nova oferta sinaliza, afirmaram os credores, em comunicado.
Para o grupo, a nova proposta é uma alternativa muito mais valiosa e viável do que o plano que o Grupo Rede tinha proposto. O plano referido é a proposta de recuperação judicial em março deste ano pelo grupo, elaborado conjuntamente com a CPFL Energia e a Equatorial.
As duas companhias assinaram um acordo de exclusividade com o controlador do grupo, o empresário Jorge Queiroz, para a compra de toda a empresa por R$ 1, além de um aporte de R$ 1,8 bilhão.
Rio de Janeiro - Caso sejam bem-sucedidas na tentativa de aquisição dos ativos de distribuição do Grupo Rede, a Copel e a Energisa estudam a criação de uma nova empresa que abrigaria essas concessões.
As duas empresas se uniram na sexta (31) para fazer uma proposta de R$ 3,2 bilhões para comprar o Rede. A ideia das companhias é apresentar a proposta na assembleia dos credores marcada para amanhã (5).
Queremos formar uma entidade privada com agilidade para aproveitar as sinergias operacionais, afirmou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
A proposta conjunta chegou na última hora. Desde outubro, os credores só tinham na mesa a oferta da CPFL Energia e da Equatorial, que se comprometiam a aportar R$ 1,8 bilhão no negócio.
A expectativa da Copel e da Energisa é de que o juiz que coordena o processo permita que os credores avaliem a sua proposta para comprar as oito distribuidoras e a geradora do Grupo Rede.
O diretor de Engenharia da Copel, Jorge Andriguetto Junior, reconhece que a proposta precisa de refinamentos. Estamos fazendo uma proposta dentro daquilo que nós conhecemos (do grupo), disse o executivo, em teleconferência sobre o assunto.
Pelos termos já conhecidos, R$ 1,8 bilhão se referem ao passivo com os credores das holdings do Grupo Rede, dos quais R$ 1,3 bilhão serão pagos de forma imediata e outros R$ 500 milhões, com garantia de fiança bancária, serão pagos no médio e longo prazos.
O valor restante de R$ 1,4 bilhão será usado para fazer frente às obrigações das oito distribuidoras.
Último minuto. O objetivo é usar a assembleia de amanhã (5) para ganhar tempo para conhecer melhor a situação financeira do Grupo Rede. O que estamos trazendo é uma alternativa àquela proposta de exclusividade. Existe uma opção. Agora, se é boa ou não, é uma decisão dos credores e dos acionistas, afirmou Andriguetto Junior.
É justamente o direito de apreciar a proposta que um grupo de credores que detém 11% das notas perpétuas emitidas pelo Grupo Rede pretende exercer. O Steering Group saúda a abertura do processo de insolvência do Grupo Rede que a nova oferta sinaliza, afirmaram os credores, em comunicado.
Para o grupo, a nova proposta é uma alternativa muito mais valiosa e viável do que o plano que o Grupo Rede tinha proposto. O plano referido é a proposta de recuperação judicial em março deste ano pelo grupo, elaborado conjuntamente com a CPFL Energia e a Equatorial.
As duas companhias assinaram um acordo de exclusividade com o controlador do grupo, o empresário Jorge Queiroz, para a compra de toda a empresa por R$ 1, além de um aporte de R$ 1,8 bilhão.