PromonLogicalis fará aquisições na América Latina
Empresa conta com uma verba de US$ 30 milhões voltada para aquisições na região
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2012 às 15h52.
São Paulo - De olho no mercado latino-americano e apoiada pelas ações, principalmente, de operadoras de telefonia, a PromonLogicalis afirmou nesta quinta-feira, em São Paulo, que obteve um faturamento de US$ 447 milhões no ano fiscal de 2012, encerrado em fevereiro último. As operações brasileiras são responsáveis por 71% dessa receita, representando US$ 371 milhões, crescimento de 52% em relação ao ano anterior.
As operadoras respondem por cerca de 60% da receita na América Latina, com o mercado corporativo responsável por 30% e o setor público com os 10% restantes, embora a integradora planeje crescer mais nessa área para até 25% dessa fatia nos próximos anos.
Mas a oportunidade da chegada da tecnologia 4G no Brasil é convidativa. Segundo o CEO da PromonLogicalis Latin America, Rodrigo Parreira, o setor de telecomunicações é dinâmico, demandando foco em elementos como o backhaul. "Já estávamos trabalhando com LTE antes dos leilões, instalando core de rede e infraestrutura", afirma.
Os grandes investimentos para cumprir o prazo de abril de 2013 para o funcionamento da frequência 2,5 GHz nas cidades-sede da Copa das Confederações ajudam também. "O prazo é apertado, mas acho que dá".
Contribuiu ainda para os bons resultados do ano fiscal de 2012 o "crescimento brutal" do WiFi ofertado pelas operadoras para desafogar as redes 3G. No começo de junho, a PromonLogicalis firmou parceria com a TIM, levando soluções Cisco para a instalação de 10 mil hotspots em todo o Brasil até o final de 2012.
Além disso, a integradora também vê no WiFi corporativo um importante setor. "Temos muitas coisas na área de construção, como em canteiro de obras e nas estruturas", disse Parreira. A parceria com a Cisco, inclusive, é responsável por 60% a 65% dos negócios na América Latina e no Brasil.
A tendência, de acordo com o executivo, é de a integradora, como uma WhiteLabel com as teles, também explorar a oferta de serviços como o cloud computing. "O mercado vai crescer muito se as operadoras focarem bem em pequenas e médias empresas. Todas elas já estão olhando para essas oportunidades com interesse e nós estamos envolvidos com elas para prover a infraestrutura".
Verba para aquisições
A PromonLogicalis observou um crescimento orgânico na região de 49% em relação ao ano anterior, mas conta com uma verba de US$ 30 milhões voltada para aquisições na América Latina durante o ano fiscal, visando principalmente a região andina e o México.
"Acreditamos que tem um potencial de US$ 100 milhões a US$ 150 milhões na área", disse Rodrigo Parreira, ressaltando mias a importância do mercado mexicano.
O crescimento global da companhia esperado para 2013 é de 20% "modestos", mas a estratégia no Brasil é de investir em escritórios regionais: além das unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais, a PromonLogicalis está agora com presença no Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco.
Outra estratégia está no fortalecimento da oferta de serviços, especialmente nas áreas de serviços gerenciados e outsourcing.
São Paulo - De olho no mercado latino-americano e apoiada pelas ações, principalmente, de operadoras de telefonia, a PromonLogicalis afirmou nesta quinta-feira, em São Paulo, que obteve um faturamento de US$ 447 milhões no ano fiscal de 2012, encerrado em fevereiro último. As operações brasileiras são responsáveis por 71% dessa receita, representando US$ 371 milhões, crescimento de 52% em relação ao ano anterior.
As operadoras respondem por cerca de 60% da receita na América Latina, com o mercado corporativo responsável por 30% e o setor público com os 10% restantes, embora a integradora planeje crescer mais nessa área para até 25% dessa fatia nos próximos anos.
Mas a oportunidade da chegada da tecnologia 4G no Brasil é convidativa. Segundo o CEO da PromonLogicalis Latin America, Rodrigo Parreira, o setor de telecomunicações é dinâmico, demandando foco em elementos como o backhaul. "Já estávamos trabalhando com LTE antes dos leilões, instalando core de rede e infraestrutura", afirma.
Os grandes investimentos para cumprir o prazo de abril de 2013 para o funcionamento da frequência 2,5 GHz nas cidades-sede da Copa das Confederações ajudam também. "O prazo é apertado, mas acho que dá".
Contribuiu ainda para os bons resultados do ano fiscal de 2012 o "crescimento brutal" do WiFi ofertado pelas operadoras para desafogar as redes 3G. No começo de junho, a PromonLogicalis firmou parceria com a TIM, levando soluções Cisco para a instalação de 10 mil hotspots em todo o Brasil até o final de 2012.
Além disso, a integradora também vê no WiFi corporativo um importante setor. "Temos muitas coisas na área de construção, como em canteiro de obras e nas estruturas", disse Parreira. A parceria com a Cisco, inclusive, é responsável por 60% a 65% dos negócios na América Latina e no Brasil.
A tendência, de acordo com o executivo, é de a integradora, como uma WhiteLabel com as teles, também explorar a oferta de serviços como o cloud computing. "O mercado vai crescer muito se as operadoras focarem bem em pequenas e médias empresas. Todas elas já estão olhando para essas oportunidades com interesse e nós estamos envolvidos com elas para prover a infraestrutura".
Verba para aquisições
A PromonLogicalis observou um crescimento orgânico na região de 49% em relação ao ano anterior, mas conta com uma verba de US$ 30 milhões voltada para aquisições na América Latina durante o ano fiscal, visando principalmente a região andina e o México.
"Acreditamos que tem um potencial de US$ 100 milhões a US$ 150 milhões na área", disse Rodrigo Parreira, ressaltando mias a importância do mercado mexicano.
O crescimento global da companhia esperado para 2013 é de 20% "modestos", mas a estratégia no Brasil é de investir em escritórios regionais: além das unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais, a PromonLogicalis está agora com presença no Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco.
Outra estratégia está no fortalecimento da oferta de serviços, especialmente nas áreas de serviços gerenciados e outsourcing.