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Projeto da Vale pode reduzir dependência em fertilizante

Exploração de reservas de carnalista em Sergipe poderia reduzir importação de potássio usado para fabricar fertilizantes de 90% para 75%


	Vale: projeto da Vale Fertilizantes em Sergipe pode fazer produção de potássio crescer em 1,2 milhão de toneladas no estado
 (Divulgação)

Vale: projeto da Vale Fertilizantes em Sergipe pode fazer produção de potássio crescer em 1,2 milhão de toneladas no estado (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 17h56.

São Paulo - A exploração das reservas de carnalita, minério do qual se extrai o cloreto de potássio, em Sergipe pela Vale Fertilizantes deve contribuir para a redução da dependência de importação de potássio do Brasil, afirmou o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Carlos Nogueira da Costa Jr. Ele participou nesta segunda-feira do evento Fertilizer Latino Americano, em São Paulo.

Atualmente, o Brasil importa 90% do potássio necessário para produção de fertilizantes. Com a exploração das reservas de carnalita, esse número cairia gradualmente, chegando a 75% em 2020, estima o secretário. Apesar disso, ele afirma que a demanda por conta do crescimento da atividade agrícola vai continuar subindo e, após 2020, a dependência externa deve voltar a subir. A produção do potássio com base na carnalita deve ter início entre 2015 e 2016.

Em abril de 2012, um acordo entre Vale e Petrobras permitiu a exploração das reservas pela Vale em jazidas da Petrobras. A Vale já explora em Sergipe minas de silvinita. A expectativa é que o projeto adicione um volume anual de 1,2 milhão de toneladas à produção de potássio em Sergipe.

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