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Procter & Gamble não teme desaceleração no Brasil (nem no longo prazo)

Segundo Tarek Farahat, presidente da P&G, companhia está blindada contra oscilações no país

Farahat: P&G ainda vê espaço para crescer na classe C (MARCIO FERNANDES)

Daniela Barbosa

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 11h58.

São Paulo – A desaceleração da economia no Brasil não muda os planos da Procter & Gamble , dona de marcas como Gillette, Pantene e Pampers, por aqui. Segundo Tarek Farahat, presidente da companhia no país, a P&G tem muito a crescer ainda no mercado brasileiro em todos os segmentos que a empresa atua e o objetivo é conseguir a liderança em todos os mercados.

“O mercado brasileiro tem uma boa estrutura e, mesmo durante a crise , ninguém vai deixar de tomar banho ou escovar os dentes. Não vejo risco nem no longo prazo”, afirmou o executivo, nesta quarta-feira, em coletiva com a imprensa. Farahat participou hoje, como palestrante, da HSM Expo Management.

De acordo com o executivo, a classe C é a base que vai sustentar os planos para a P&G nos próximos anos no Brasil. “É um segmento importante da economia. A nova classe média é bem consciente na hora de consumir. Com certeza vamos aumentar nossos produtos para esse público, pois é onde está o maior volume das nossas vendas”, afirmou o Farahat.

No Brasil, as maiores marcas da P&G são Gillette e Pampers, mas a companhia está também na luta para aumentar a participação de mercado dos produtos Pantene, concorrente direto do Seda, da Unilever . “Temos apenas 9% de market share neste mercado, mas podemos crescer ainda mais e estamos trabalhando nisso”, disse o executivo.

Farahat, no entanto, não soube mensurar qual a participação que a P&G planeja atingir.

A maior dificuldade da P&G no Brasil é lidar com as burocracias tributárias, consideradas excessivas, segundo o executivo. “Os impostos que pagamos aqui representam 2% no nosso faturamento bruto no país. Isso atrapalha nossa atuação. Simplificar seria bom para todo mundo”, disse.

Para o próximo ano, a P&G, no Brasil, vai manter a mesma estratégia de crescimento, com lançamento de novas marcas e investimentos em produtos com inovação reversa, ou seja, produtos adaptados ao perfil do consumidor brasileiro.

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“O mercado brasileiro tem uma boa estrutura e, mesmo durante a crise , ninguém vai deixar de tomar banho ou escovar os dentes. Não vejo risco nem no longo prazo”, afirmou o executivo, nesta quarta-feira, em coletiva com a imprensa. Farahat participou hoje, como palestrante, da HSM Expo Management.

De acordo com o executivo, a classe C é a base que vai sustentar os planos para a P&G nos próximos anos no Brasil. “É um segmento importante da economia. A nova classe média é bem consciente na hora de consumir. Com certeza vamos aumentar nossos produtos para esse público, pois é onde está o maior volume das nossas vendas”, afirmou o Farahat.

No Brasil, as maiores marcas da P&G são Gillette e Pampers, mas a companhia está também na luta para aumentar a participação de mercado dos produtos Pantene, concorrente direto do Seda, da Unilever . “Temos apenas 9% de market share neste mercado, mas podemos crescer ainda mais e estamos trabalhando nisso”, disse o executivo.

Farahat, no entanto, não soube mensurar qual a participação que a P&G planeja atingir.

A maior dificuldade da P&G no Brasil é lidar com as burocracias tributárias, consideradas excessivas, segundo o executivo. “Os impostos que pagamos aqui representam 2% no nosso faturamento bruto no país. Isso atrapalha nossa atuação. Simplificar seria bom para todo mundo”, disse.

Para o próximo ano, a P&G, no Brasil, vai manter a mesma estratégia de crescimento, com lançamento de novas marcas e investimentos em produtos com inovação reversa, ou seja, produtos adaptados ao perfil do consumidor brasileiro.

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