Negócios

Procon autua 53 empresas por falhas no SAC

As empresas poderão receber multas entre R$ 400 e R$ 6 milhões, além de estarem sujeitas à suspensão temporária dos seus serviços

Ao todo foram avaliadas 78 empresas  (Luis Ushirobira/INFO EXAME)

Ao todo foram avaliadas 78 empresas (Luis Ushirobira/INFO EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 14h03.

São Paulo – A Fundação Procon-SP autuou 53 empresas de diferentes setores por irregularidades no cumprimento das regras aos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC).

Entre as irregularidades, o Procon destacou uma “pegadinha” feita por algumas empresas, onde informam um número de telefone comum onde é possível relatar reclamações ou sugestões.

No entanto, o órgão alerta que essa prática é indevida, uma vez que o SAC deve ser feito por um telefone gratuito e funcionar 24 horas por dia durante toda a semana.

“Desta forma, se houver negligência ou demora no atendimento, a empresa não é autuada, já que o consumidor não está usando o número do SAC – que muitas vezes não ganha destaque na divulgação”, explica do diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes.

Além disso, também faltam informações sobre o atendimento para deficientes, condicionamento do acesso inicial ao fornecimento de dados por parte do consumidor; falta de opção no primeiro menu eletrônico do contato com o atendente e demora no atendimento.

As empresas poderão receber multas entre R$ 400 e R$ 6 milhões, além de estarem sujeitas à suspensão temporária dos seus serviços.

Ao todo foram avaliadas 78 empresas que prestam serviços no setor aéreo, bancário, financeiro, energia elétrica, remessa de cargas, correspondências, transporte rodoviário, telefonia, TV por assinatura, planos de saúde e de seguros. (Confira a lista completa aqui).

O Procon reforça que é fundamental que o cidadão que se sinta lesado por qualquer SAC faça uma reclamação formal a um dos canais de atendimento da fundação.

Acompanhe tudo sobre:Consumodireito-do-consumidorIrregularidades

Mais de Negócios

Os 90 bilionários que formaram a 1ª lista da Forbes — três eram brasileiros

Eles estudaram juntos e começaram o negócio com R$ 700. Agora faturam R$ 12 milhões

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80