Light: a previsão anterior de início da geração era para 2020 (Dado Galdieri/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 19 de maio de 2017 às 19h35.
São Paulo - A hidrelétrica de Itaocara, cuja concessão foi atribuída às elétricas Cemig e Light, deverá sofrer um atraso de até 10 meses, devido a "problemas financeiros" que atrapalharam o início das obras, segundo documento do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que reúne autoridades do setor de energia.
A usina de 150 megawatts na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, com investimento estimado em cerca de 745 milhões de reais, deve iniciar a produção de energia apenas em meados de março de 2021, ante previsão anterior de início da geração em 2020.
O CMSE estima que os problemas na usina, que teve "atraso no início das obras", deverão postergar o cronograma estimado anteriormente em 10 meses para a primeira turbina do empreendimento e em 8 meses para a segunda máquina.
Procurada, a Light disse que não vai comentar. A Cemig não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
No ano passado, as empresas tentaram vender a hidrelétrica para a francesa EDF, e chegaram a fechar um acordo de exclusividade de negociações com a empresa, mas não houve acordo.
Em fevereiro deste ano, a Light disse que seguia em busca de compradores para o empreendimento.