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Presidente da Olympus aponta demissão em massa de direção da empresa

A demissão deve acontecer assim que a crise na empresa por irregularidades financeiras for solucionada

O presidente da Olympus Shuichi Takayama também ressaltou que estuda entrar com ações legais contra os executivos responsáveis pelo escândalo (Yoshikazu Tsuno/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2011 às 08h37.

Tóquio - O presidente do fabricante de materiais fotográficos e de ótica de precisão Olympus , Shuichi Takayama, afirmou nesta terça-feira que a direção do grupo renunciará em massa assim que a crise na empresa por irregularidades financeiras for solucionada.

Em entrevista coletiva em Tóquio, Takayama ressaltou que as demissões dos funcionários não acontecerão antes de fevereiro de 2012, mês em que poderia ser convocada uma reunião extraordinária de acionistas da empresa para tratar da crise.

O presidente também ressaltou que a Olympus estuda entrar com ações legais contra os executivos responsáveis pelo escândalo em que o grupo está envolvido, que desde a década de 90 escondeu perdas que poderiam chegar a quase 1,3 bilhão de euros.

Segundo Takayama, o ex-vice-presidente executivo Hisashi Mori e o ex-auditor Hideo Yamada planejaram e executaram em segredo o esquema financeiro para esconder as milionárias perdas por investimentos sofridas pela empresa.

Posteriormente, os ex-presidentes Masatoshi Kishimoto e Tsuyoshi Kikukawa foram informados desse sistema, acrescentou o atual responsável da Olympus.


Takayama informou que não foram encontradas provas de envolvimento de organizações criminosas, como a imprensa especulou no início, detalhou o site do jornal econômico 'Nikkei'.

O escândalo em torno da Olympus cresceu com a demissão em meados de outubro do então presidente Michael Woodford, o primeiro estrangeiro a assumir esse cargo, supostamente por sua incapacidade de 'superar a barreira cultural do Japão' e por suas diferenças com os demais membros da direção.

No entanto, após sua destituição, Woodford destacou que sua demissão ocorreu depois de ser questionado por supostas irregularidades em aquisições efetuadas pela Olympus entre 2006 e 2008.

Após a divulgação das acusações de Woodford, a companhia admitiu que escondeu perdas em investimentos desde a década de 90 e que posteriormente tentou 'maquiá-las' com as aquisições.

Em meio à polêmica, a Olympus trabalha contra o tempo para terminar seu balanço do período entre abril e setembro, a primeira metade do ano fiscal japonês, até 14 de dezembro, limite imposto pela lei para não ser excluída do mercado. EFE

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O presidente também ressaltou que a Olympus estuda entrar com ações legais contra os executivos responsáveis pelo escândalo em que o grupo está envolvido, que desde a década de 90 escondeu perdas que poderiam chegar a quase 1,3 bilhão de euros.

Segundo Takayama, o ex-vice-presidente executivo Hisashi Mori e o ex-auditor Hideo Yamada planejaram e executaram em segredo o esquema financeiro para esconder as milionárias perdas por investimentos sofridas pela empresa.

Posteriormente, os ex-presidentes Masatoshi Kishimoto e Tsuyoshi Kikukawa foram informados desse sistema, acrescentou o atual responsável da Olympus.


Takayama informou que não foram encontradas provas de envolvimento de organizações criminosas, como a imprensa especulou no início, detalhou o site do jornal econômico 'Nikkei'.

O escândalo em torno da Olympus cresceu com a demissão em meados de outubro do então presidente Michael Woodford, o primeiro estrangeiro a assumir esse cargo, supostamente por sua incapacidade de 'superar a barreira cultural do Japão' e por suas diferenças com os demais membros da direção.

No entanto, após sua destituição, Woodford destacou que sua demissão ocorreu depois de ser questionado por supostas irregularidades em aquisições efetuadas pela Olympus entre 2006 e 2008.

Após a divulgação das acusações de Woodford, a companhia admitiu que escondeu perdas em investimentos desde a década de 90 e que posteriormente tentou 'maquiá-las' com as aquisições.

Em meio à polêmica, a Olympus trabalha contra o tempo para terminar seu balanço do período entre abril e setembro, a primeira metade do ano fiscal japonês, até 14 de dezembro, limite imposto pela lei para não ser excluída do mercado. EFE

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