Presidente da Eletrobras defende compra de 51% da Celg
O negócio, aprovado em assembleia-geral de acionistas no fim de setembro, é avaliado em R$ 59,5 milhões
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 14h48.
Brasília - O presidente da Eletrobras , José da Costa Carvalho Neto, defendeu nesta quarta-feira, 19, a compra de 51% da Celg , de Goiás, pela estatal.
O negócio, aprovado em assembleia-geral de acionistas no fim de setembro, é avaliado em R$ 59,5 milhões.
Para o executivo, a companhia goiana precisa de investimentos de R$ 1,6 bilhão nos próximos quatro anos.
O executivo participa de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.
"Em 2011, a Celg estava em total desequilíbrio econômico-financeiro, o que conduzia a um risco de desabastecimento elétrico em Goiás. As tarifas estavam congeladas desde 2006 e a empresa estava impedida até mesmo de receber os créditos do Programa Luz Para Todos", afirmou.
"A empresa tinha R$ 6,11 bilhões de endividamento e, como não tinha crédito no mercado, os investimentos estavam praticamente paralisados", completou.
De acordo com o executivo, a dívida da Celg já caiu para R$ 2,2 bilhões e a companhia passou a ficar "totalmente adimplente".
"Agora a Celg pode prorrogar sua concessão, receber reajustes tarifários e créditos dos fundos setoriais", afirmou.
Carvalho Neto também alegou que o patrimônio líquido da empresa, que antes estava negativo, agora está zerado.
A expectativa de investimentos da empresa em 2014 é de R$ 220 milhões. Segundo Carvalho Neto, a Celg tem investimentos críticos em curso e está recuperando vulnerabilidades do sistema.
"Em 2011 foram apenas R$ 65 milhões em investimentos, mesmo volume de 2012. Estimamos que cerca de R$ 600 milhões em investimentos deixaram de ser feitos no passado. Para corrigir o problema, precisamos de R$ 1,6 bilhão em investimentos nos próximos quatro anos", completou.
Brasília - O presidente da Eletrobras , José da Costa Carvalho Neto, defendeu nesta quarta-feira, 19, a compra de 51% da Celg , de Goiás, pela estatal.
O negócio, aprovado em assembleia-geral de acionistas no fim de setembro, é avaliado em R$ 59,5 milhões.
Para o executivo, a companhia goiana precisa de investimentos de R$ 1,6 bilhão nos próximos quatro anos.
O executivo participa de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.
"Em 2011, a Celg estava em total desequilíbrio econômico-financeiro, o que conduzia a um risco de desabastecimento elétrico em Goiás. As tarifas estavam congeladas desde 2006 e a empresa estava impedida até mesmo de receber os créditos do Programa Luz Para Todos", afirmou.
"A empresa tinha R$ 6,11 bilhões de endividamento e, como não tinha crédito no mercado, os investimentos estavam praticamente paralisados", completou.
De acordo com o executivo, a dívida da Celg já caiu para R$ 2,2 bilhões e a companhia passou a ficar "totalmente adimplente".
"Agora a Celg pode prorrogar sua concessão, receber reajustes tarifários e créditos dos fundos setoriais", afirmou.
Carvalho Neto também alegou que o patrimônio líquido da empresa, que antes estava negativo, agora está zerado.
A expectativa de investimentos da empresa em 2014 é de R$ 220 milhões. Segundo Carvalho Neto, a Celg tem investimentos críticos em curso e está recuperando vulnerabilidades do sistema.
"Em 2011 foram apenas R$ 65 milhões em investimentos, mesmo volume de 2012. Estimamos que cerca de R$ 600 milhões em investimentos deixaram de ser feitos no passado. Para corrigir o problema, precisamos de R$ 1,6 bilhão em investimentos nos próximos quatro anos", completou.