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Positivo quer vender smartphone à classe C

Segundo a empresa, esses consumidores valorizariam tela grande, desempenho e uma boa câmera para selfies

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	Smartphones da Positivo: o custo-benefício continua fundamental, mas hoje esse consumidor também já se dispõe a gastar um pouco mais
 (Saulo Pereira Guimarães/EXAME.com)

Smartphones da Positivo: o custo-benefício continua fundamental, mas hoje esse consumidor também já se dispõe a gastar um pouco mais (Saulo Pereira Guimarães/EXAME.com)

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Camilo Rocha

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às, 13h43.

São Paulo - É "com muita coragem" - nas palavras do presidente da Positivo Helio Rotenberg - que a empresa paranaense tem enfrentado o disputado mercado de smartphones do Brasil.

Considerando o menor crescimento nas vendas de aparelhos em 2015, a rivalidade de marcas fortes como Samsung e Motorola e a chegada de novos concorrentes, como Asus e Xiaomi, a fabricante baseada em Curitiba se encontra em um campo de batalha extremamente hostil.

"A gente é muito pequenininho, nossa fatia de mercado é de 1,5% em celulares", diz o executivo. "No ano passado, vendemos apenas 550 mil aparelhos".

A empresa anunciou nesta terça-feira, 24, quatro novos aparelhos para o seu portfólio. O destaque da série é o smartphone Positivo Octa X800, apresentado como o primeiro aparelho do País a vir com um processador de oito núcleos, o que em tese permite maior rapidez nas operações.

Com preços que variam dede R$ 899 a R$ 949, o aparelho traz especificações normalmente encontradas em modelos mais caros, como espessura ultrafina (7,9 milímetros), câmera frontal de 5 megapixels e tela de 5 polegadas.

Os outros três modelos incluem o Positivo X400, por R$ 529, o "phablet" (celular com tela maior, no caso de 5,5 polegadas) S550, por R$ 549, e o P30, por R$ 169.

De acordo com Rotenberg, a nova linha foi desenvolvida a partir da seguinte lógica: replicar no celular as características que fizeram da marca um nome estabelecido no segmento dos PCs.

"Nosso market share de 17% é resultado de anos estudando profundamente a classe média brasileira, tentando entender hábitos e o que valorizam no produto. Procuramos fazer o mesmo com o celular", explica o executivo.

Custo-benefício

Por classe média, Rotenberg entende a classe C e B menos, que, segundo ele, são os compradores tradicionais dos produtos da empresa. Entre os atributos que esses consumidores valorizariam estão tela grande, desempenho e uma boa câmera para selfies.

O custo-benefício continua fundamental, mas hoje esse consumidor também já se dispõe a gastar um pouco mais ("muitos já querem pagar R$ 700 e R$ 800") em um aparelho que traga mais e melhores recursos.

Para manter seus produtos com um preço tão baixo, Rotenberg diz que trabalha com margens "bastante acirradas", típicas de quem é novo em um segmento.

Espaço

"Esperamos ter uma participação um pouco mais significativa no mercado neste ano", afirma Rotenberg, sem citar números. "Acredito que existe espaço para nós. Temos força no varejo, uma rede de assistência técnica no País inteiro, uma fábrica de classe mundial."

Os smartphones foram a contribuição positiva para os números da Positivo em 2014. Enquanto a receita líquida advinda de PCs caiu 19,6% no último trimestre de 2014 em comparação com o mesmo período no ano anterior, a receita líquida total da empresa caiu 9,2% em 2014.

O resultado foi "amortecido" pelos bons resultados com smartphones.

"O mercado de dispositivos mudou bastante, com o PC sendo deixado de lado e os aparelhos móveis se popularizando", diz o executivo. Mas estamos falando de formatos de computador, na essência, o que estamos fazendo, ainda é computador", conclui.

De acordo com a empresa de pesquisa IDC, o mercado brasileiro de Tecnologia de Informação e das Comunicações (TIC) deve crescer 5% em relação a 2014, girando em torno de US$ 165,6 bilhões.

O Brasil deve ficar posicionado como o sexto maior mercado do mundo, empatado com a Alemanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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