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Positivo Informática ganha mercado no terceiro trimestre

A participação da companhia no mercado de computadores atingiu 16,9% no Brasil

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

A Positivo Informática, maior fabricante de computadores do Brasil, aumentou sua participação no mercado em 3,4 pontos percentuais no terceiro trimestre de 2009 quando comparada ao ano anterior, chegando a 16,9%. Em comparação com o trimestre anterior, o crescimento foi de 0,4 pontos percentuais.

Segundo a companhia, o bom desempenho deve-se à aproximação do consumidor final por meio do varejo. A participação nos segmentos de desktops e notebooks para o varejo alcançou 36,1% e 27,1%, no período, respectivamente. Atualmente, a Positivo já ocupa o oitavo lugar no ranking de vendas mundial de desktops.

O volume total de vendas dos computadores no varejo brasileiro bateu recorde de 436 mil unidades entre julho e setembro, um crescimento de 43,9% na comparação anual. De acordo com a empresa, tais resultados foram muito superiores ao das empresas concorrentes.

Após três trimestres de quedas consecutivas em função dos efeitos da crise mundial, a demanda do setor tem aumentado de forma abrangente, devido às recentes melhorias dos principais indicadores internos de consumo.

No mercado oficial (sem contar a produção que não paga impostos), a participação da fabricante no terceiro trimestre cresceu para 26,3%, o equivalente a 4,5 pontos percentuais de aumento no ano. Deste número, 31,7% são provenientes de desktops e 21,0% de notebooks.

A empresa também é a principal fornecedora do governo em projetos de educação. Com uma participação de 42,1% entre julho e setembro, a Positivo é líder neste mercado há 12 trimestres consecutivos, o que reflete as vitórias de grandes leilões realizados no país nos últimos anos.

O mercado corporativo é o mais fraco em termos de volume de vendas para a companhia. No período analisado, a Positivo manteve os 2,1% de participação neste nicho de consumo em relação a 2008. A empresa ressaltou, em relatório, que este segmento tem sido o mais impactado pela crise financeira mundial devido às postergações na aquisição de computadores pelas empresas.

Às 11h50, os papéis da Positivo (POSI3, com direito a voto) se valorizavam 1,97%, para 20,70 reais.

 

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