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Por que Eike Batista, Abílio Diniz e outros empresários querem esquecer junho

Clique nas fotos para saber por que o mês passado não deixará saudade para alguns dos maiores empresários do país

Eike: fortuna pela metade (Oscar Cabral/Veja)

Tatiana Vaz

Publicado em 1 de julho de 2012 às 09h36.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h21.

São Paulo – Eike Batista , o homem mais risco do país, não seria o sétimo homem mais rico do mundo e sim o 46º, se a lista de bilionários da Forbes fosse divulgada na última sexta, dia 29. O empresário brasileiro perdeu praticamente metade de sua fortuna neste ano e tem acumulado agora 14,5 bilhões de dólares em patrimônio – em março, sua fortuna era de 30 bilhões de dólares. A queda da fortuna de Eike acompanha o desempenho dos papéis de suas companhias na bolsa. Na última quarta-feira, as ações da OGX caíram mais de 25%. O motivo foi a divulgação dos testes de vazão do Campo de Tubarão Azul, localizado na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, que decepcionaram o mercado e impactaram o desempenho da maioria das empresas de Eike no mercado.
  • 2. Diniz: perdendo o controle

    2 /6(Raul Junior/EXAME.com)

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    No dia 22 de junho, o empresário Abilio Diniz cumpriu o que havia combinado com o sócio Casino , quando da injeção de capital na rede, em 2005: transferiu o controle da Wilkes, holding que controla o Pão de Açúcar e na qual estão representados os interesses de Abilio e do Casino, para o sócio francês. Na data, o presidente-executivo e do conselho do Casino, Jean-Charles Naouri, foi eleito em assembleia geral extraordinária como novo chairman da Wilkes no lugar de Abílio.  O grupo varejista francês nomeou ainda Gabriel Naouri, filho de Naouri, como diretor da divisão dedicada a marca, digital e inovação. Diniz segue como presidente do conselho de administração da varejista. "Deus me fez forte... Vou seguir em frente, não sei como, mas vou", disse ele durante assembleia de acionistas na sede da companhia.
  • 3. Família Batista: planos demolidos

    3 /6(Daniela Toviansky/EXAME.com)

  • A J&F, holding dos donos do frigorífico JBS , anunciou que assumiria a gestão da construtora Delta no dia 09 de maio, com a possibilidade de comprar a empreiteira depois de concluída uma auditoria conduzida pela KPMG. Passado menos de um mês, a família Batista desistiu da aquisição. Oficialmente, Joesley Batista, presidente do grupo, reconheceu que a J&F não seria " a melhor pessoa para ficar no meio de uma companhia que luta pela sobrevivência ". Envolvida em um furacão político, a Delta é peça-chave do quebra-cabeça que liga seu dono, Fernando Cavendish, aos esquemas do contraventor Carlinhos Cachoeira e sua suposta ligação com uma série de políticos graduados, como senador Demóstenes Torres (ex-DEM). Não por menos, da data de assinatura do acordo até aqui, o nome da empreiteira não parou de estampar as manchetes dos jornais.
  • 4. Índio da Costa: um rombo no (seu) banco

    4 /6(Ferndando Moraes)

    O banqueiro Luis Octavio Indio da Costa, dono do banco Cruzeiro do Sul, é outro que não terá nenhuma saudade de junho. No início do mês, o Banco Central decretou a intervenção da instituição carioca depois que inspeções identificaram um rombo de cerca de 1,3 bilhão de reais. O banco passou, desde então, a operar sob o Regime de Administração Especial Temporária (Raet), o que significa que os controladores - a família Índio da Costa – foram afastados e a gestão está sendo feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), instituição criada com objetivo de proteger os depósitos dos clientes do sistema financeiro no País.
  • 5. André Esteves: a pé

    5 /6(Germano Lüders/EXAME.com)

    O nome de André Esteves, do BTG Pactual , apareceu em um relatório da Polícia Federal sobre a investigação de nove jatinhos de luxo que entraram irregularmente no Brasil na última sexta-feira, dia 29. De acordo com a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a investigação, batizada de "Operação Pouso Forçado", aponta o nome de 11 empresários e banqueiros que são mencionados como proprietários ou usuários frequentes dos aviões apreendidos. Além de Esteves, o nome de Fábio Roberto Auriemo, da JHSF, Leo Kryss, do grupo financeiro Tendências, Marcelo Kalim, também do BTG, e Antonio Carlos Valle, fundador do Banco Garantia, aparecem no relatório. Os jatinhos entraram no país sem os devidos pagamentos de impostos de importação.
  • 6. Agora, veja quais empresas o bilionário já vendeu só neste ano

    6 /6(Sean Gallup / Getty Images)

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