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Por que a THQ pode estar próxima do "gameover"

Uma das maiores empresas de jogos de videogame do mundo luta para manter-se de pé e até o salário de seu CEO foi cortado pela metade

THQ: companhia luta para não decretar o fim de seus negócios (Divulgação)

THQ: companhia luta para não decretar o fim de seus negócios (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 16h32.

São Paulo - A THQ já figurou entre as maiores empresas de jogos de videogame do mundo, mas, há algum tempo, luta para que seu negócio não chegue ao fim.

Conhecida por licenciar personagens da Disney, Pixar e Nickelodeon em seus jogos, a companhia anunciou na última semana a redução de 15% de seu quadro de funcionários, além de cortar pela metade o salário de seu CEO, Brian Farrell.

Como se não bastasse a diminuição de custos necessários, no julgamento da empresa, a THQ também corre o risco de ter seus papeis deslistados da bolsa de Nasdaq, devido ao mau desempenho apresentado nos últimos meses.

Recentemente, a companhia de game anunciou que deve deixar de lado seu principal negócio - o licenciamento marcas infantis - para focar em jogos que possam trazer mais resultados. 

Foco no resultado

Em nota, Farrell afirmou que jogos como Saints Row: The Third, por exemplo, serão priorizados pela companhia. Segundo ele, o download do jogo na internet já gerou a maior receita obtida pela companhia com um único jogo.

Em agosto do ano passado, a companhia já havia anunciado a demissão de 200 funcionários e fechado dois estúdios a fim de diminuir as despesas.

Analistas ouvidos pela imprensa internacional estão mostrando certo ceticismo com relação ao futuro da companhia.

Segundo eles, a THQ corre sérios riscos de ficar sem dinheiro logo no primeiro trimestre deste ano, caso não reinvente uma maneira de continuar no jogo. 

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