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Por dentro da nova sede da Grow, que triplicou para unir Grin e Yellow

Sede da líder em micromobilidade urbana quase dobrou número de posições, comparando com escritórios antigos das marcas de bicicletas e patinetes elétricas

Entrada da nova sede da Grow, em São Paulo: holding tem cerca de dois mil funcionários pelo mundo (Mariana Fonseca/Exame)

Entrada da nova sede da Grow, em São Paulo: holding tem cerca de dois mil funcionários pelo mundo (Mariana Fonseca/Exame)

Mariana Fonseca

Mariana Fonseca

Publicado em 24 de junho de 2019 às 06h00.

Última atualização em 24 de junho de 2019 às 06h00.

A união entre a empresa mexicana de patinetes elétricas Grin e a brasileira de bicicletas e patinetes elétricas Yellow finalmente aconteceu no espaço físico.

Na semana passada, a holding Grow anunciou seu novo prédio no bairro paulistano da Vila Olímpia. Com 2.740 metros quadrados de área, o edifício é o triplo da combinação entre os escritórios anteriores de Grin (200 metros quadrados) e Yellow (710 metros quadrados). O número de posições quase dobrou para 322, com capacidade para chegar a 400 lugares. Anteriormente, eram 174 posições (60 posições da Grin e 114 da Yellow).

A obra para o novo edifício durou três meses. “A proposta era ter um local que ficasse geograficamente entre os escritórios da Grin e da Yellow, evitando a sensação de compra. Também deveria ter acesso ao transporte público e estabelecimentos por perto”, afirma Marcelo Loureiro, gerente geral da Grow no Brasil e cofundador da Ride, startup brasileira de patinetes elétricas adquirida pela Grin.

Outra política é que os fundadores dividam as mesas com os funcionários, sem vidros ou salas separadas. O próprio Loureiro e Ariel Lambrecht, cofundador da Yellow, foram avistados por EXAME durante sua visita à sede da Grow com suas mesas entre as da equipe.

A Grow possui cerca de dois mil funcionários, 1,4 mil deles em terras brasileiras. Boa parte atua nas ruas, controlando as estações e recolhendo as bicicletas e patinetes elétricas. Por isso, o escritório traz elementos urbanos para sua arquitetura e decoração. É o caso de teto e canos expostos; muita luz natural; varandas em todos os andares; grafites nas paredes; móveis de madeira rústica; e espaços abertos e multiuso. Os andares possuem mesas com rodinhas, que podem ser deslocadas para transformá-los em espaços maiores de reuniões.

Os funcionários também são incentivados a testarem diversos modelos de patinetes espalhados pela sede e darem suas críticas. Essas sugestões poderão melhorar os equipamentos da Grow no futuro -- os protótipos não puderam ser fotografados, a pedido da empresa.

Ao todo, são cinco andares. No primeiro andar, ficam as áreas de Parceiras, Produto e Comunidade, Tecnologia e YellowPay. No segundo, estão as equipes de Atendimento, Operações, Planejamento de Estratégia e Tecnologia da Informação.

No terceiro andar, ficam as áreas de Inteligência de Negócios, Marketing, Jurídico, Regulatório, Relações Governamentais, Relações Públicas e Supply (fornecimento). No quarto, estão as equipes de Comunidades, Facilities (suprimentos e operação do escritório), Financeiro e Pessoas & Hospitalidade.

No quinto andar, há uma área de uso comum ligada a uma laje (rooftop), com vista para a Vila Olímpia.

Globalmente, a Grow atende cinco milhões de usuários em 19 cidades de sete países. Apenas em São Paulo, são 1,5 milhão de usuários. As marcas Grin e Yellow mediaram 2,7 milhões de viagens nos últimos seis meses e possuem uma frota conjunta de 135 mil bicicletas e patinetes elétricas. O plano é dobrar o número de equipamentos de micromobilidade nos próximos meses.

Veja, abaixo, algumas fotos da nova sede da Grow, em São Paulo:

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