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Por causa de prejuízos bilionários, Target sai do Canadá

A varejista americana Target irá finalizar suas operações no país depois de um prejuízo de US$2,5 bilhões nos últimos dois anos

Target: a varejista americana irá finalizar suas operações no país depois de um prejuízo de US$2,5 bilhões nos últimos dois anos (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

Karin Salomão

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 09h02.

São Paulo – A Target anunciou que irá fechar sua operação no Canadá depois de prejuízos de mais de US$2,5 bilhões. A rede de lojas de departamento começou a expansão no país em 2011, que custou US$4 bilhões.

A expansão começou ambiciosa. Essa era a primeira tentativa da rede americana de se expandir além das fronteiras dos Estados Unidos. Desde 2011, 133 lojas tinham sido abertas no país, empregando 17.600 funcionários.

No entanto, os prejuízos chegaram a US$2,5 bilhões nos últimos dois anos de operação, segundo o Wall Street Journal. A conta não voltaria a ficar azul até 2021, segundo a empresa.

Em maio de 2014, a Target já havia demitido o então presidente no Canadá, Tony Fischer. No primeiro ano da expansão no país, a empresa amargou perdas de US$941 milhões sob sua gestão.O presidente que assumiu em seu lugar, Brian Cornell, assumiu em um período em que até as vendas nos Estados Unidos estavam fracas.

“Essa difícil decisão no Canadá nos permite focar toda nossa energia em fortificar e executar nossos planos nos Estados Unidos”, disse Cornell em teleconferência na quinta-feira, 15.

Vários motivos podem ter levado ao fracasso canadense. A localização das lojas era péssima. A rede comprou dezenas de lojas de departamentos da rede Hudson's Bay Co. em 2011, mas muitas estavam em shoppings centers em decadência que eram de difícil acesso. A reforma dos locais também custou muito a Target, segundo a Fortune.

Os preços no Canadá também eram superiores aos praticados nos Estados Unidos. “Canadenses que moram na fronteira encontram uma proposta melhor de preços ao visitar lojas da Target nos Estados Unidos ou ao comprar on-line”, disse Brain Sozzi, gerente de estratégia da Belus Capital Advisors ao Business Insider.

As lojas também eram desorganizadas, com prateleiras vazias e estoques reduzidos. Além disso, a concorrência com o Walmart também prejudicou os negócios, acrescentou Sozzi.

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São Paulo – A Target anunciou que irá fechar sua operação no Canadá depois de prejuízos de mais de US$2,5 bilhões. A rede de lojas de departamento começou a expansão no país em 2011, que custou US$4 bilhões.

A expansão começou ambiciosa. Essa era a primeira tentativa da rede americana de se expandir além das fronteiras dos Estados Unidos. Desde 2011, 133 lojas tinham sido abertas no país, empregando 17.600 funcionários.

No entanto, os prejuízos chegaram a US$2,5 bilhões nos últimos dois anos de operação, segundo o Wall Street Journal. A conta não voltaria a ficar azul até 2021, segundo a empresa.

Em maio de 2014, a Target já havia demitido o então presidente no Canadá, Tony Fischer. No primeiro ano da expansão no país, a empresa amargou perdas de US$941 milhões sob sua gestão.O presidente que assumiu em seu lugar, Brian Cornell, assumiu em um período em que até as vendas nos Estados Unidos estavam fracas.

“Essa difícil decisão no Canadá nos permite focar toda nossa energia em fortificar e executar nossos planos nos Estados Unidos”, disse Cornell em teleconferência na quinta-feira, 15.

Vários motivos podem ter levado ao fracasso canadense. A localização das lojas era péssima. A rede comprou dezenas de lojas de departamentos da rede Hudson's Bay Co. em 2011, mas muitas estavam em shoppings centers em decadência que eram de difícil acesso. A reforma dos locais também custou muito a Target, segundo a Fortune.

Os preços no Canadá também eram superiores aos praticados nos Estados Unidos. “Canadenses que moram na fronteira encontram uma proposta melhor de preços ao visitar lojas da Target nos Estados Unidos ou ao comprar on-line”, disse Brain Sozzi, gerente de estratégia da Belus Capital Advisors ao Business Insider.

As lojas também eram desorganizadas, com prateleiras vazias e estoques reduzidos. Além disso, a concorrência com o Walmart também prejudicou os negócios, acrescentou Sozzi.

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