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Planejamento da Braskem não muda sem Petrobras, diz Fadigas

A possível venda da participação que a Petrobras detém na Braskem não deve alterar a estratégia de expansão da petroquímica


	Fábrica da Braskem: "Ficando ou vendendo a participação, o desejo é que a Petrobras se recupere"
 (Mirian Fichtner)

Fábrica da Braskem: "Ficando ou vendendo a participação, o desejo é que a Petrobras se recupere" (Mirian Fichtner)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 11h44.

São Paulo - A possível venda da participação que a Petrobras detém na Braskem não deve alterar a estratégia de expansão da petroquímica, afirmou nesta quinta-feira, 18, o presidente da companhia Carlos Fadigas.

A Petrobras é, ao lado da Odebrecht, a controladora da Braskem. "Continuaremos trabalhando dentro da Braskem na mesma estratégia que a gente sempre teve", afirmou o executivo, ao comentar uma "eventual saída da Petrobras do quadro acionário (da Braskem)".

"Ficando ou vendendo a participação, o desejo é que a Petrobras se recupere, que possa voltar a crescer em investimentos e produção, para ampliar o setor químico. O que podemos fazer na Braskem é aumentar o valor de participação, agregando valor a todos os acionistas da Braskem", disse Fadigas.

Hoje, a Braskem anunciou a proposta de distribuição de R$ 1 bilhão sob a forma de dividendos aos acionistas, mais do que o dobro da média registrada nos últimos anos.

A participação sobre o lucro, contudo, proporcionalmente caiu de algo em torno de 50% para um patamar mais próximo a 33%.

Considerando todo o ano de 2015, a empresa registrou lucro líquido de R$ 2,899 bilhões, 299% acima da marca do ano anterior, de R$ 726 milhões.

Os investimentos da companhia somaram R$ 2,376 bilhões, sendo que R$ 1,104 bilhão foi destinado à fábrica em construção no México.

A previsão para 2016 é de um desembolso de R$ 3,660 bilhões.

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