Pirelli paralisa produção em Santo André e encerra contratos
Segundo o presidente do sindicato, Márcio Ferreira, esses funcionários faziam parte do grupo de 360 empregados que tinham sido admitidos sob contrato temporário
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2015 às 13h30.
São Paulo - A Pirelli encerrou nesta semana o contrato de 121 trabalhadores da fábrica de Santo André, no ABC paulista. A informação foi confirmada pela fabricante de pneus e pelo Sindicato dos Trabalhadores Borracheiros da Grande São Paulo e Região.
Segundo o presidente do sindicato, Márcio Ferreira, esses funcionários faziam parte do grupo de 360 empregados que tinham sido admitidos sob o regime de contrato por tempo determinado.
Ferreira explicou que, dos 121 contratos encerrados, 90 já tinham vencido e não foram renovados pela empresa. Os outros 31 foram rescindidos pela Pirelli, com pagamento de multas.
De acordo com o dirigente, esse tipo de contrato começou a ser adotado pela companhia há cerca de seis anos. "No acordo, existia uma cláusula que previa que, em crise, esses trabalhadores seriam os primeiros a serem demitidos", ressaltou.
Em nota, a Pirelli afirmou que a medida foi necessária frente ao cenário econômico nacional e ao agravamento da crise da indústria automotiva brasileira, em especial, o segmento de caminhões e ônibus.
Além das demissões, a empresa coloca 2,1 mil trabalhadores da unidade em férias coletivas a partir desta sexta, 24, até 14 de agosto, paralisando toda a produção. Na fábrica, há ainda 430 trabalhadores em lay-off desde maio, por cinco meses.
Outras fábricas
A companhia também vai dar férias coletivas, a partir de segunda-feira, 27, para 430 empregados da fábrica em Gravataí (RS). Segundo a montadora, apenas a produção de pneus de motocicletas não será paralisada.
Já nas fábricas de Campinas (SP) e Feira de Santana (BA), cerca de 340 trabalhadores que estavam com contratos suspensos desde maio estão sendo reintegrados pela Pirelli.
São Paulo - A Pirelli encerrou nesta semana o contrato de 121 trabalhadores da fábrica de Santo André, no ABC paulista. A informação foi confirmada pela fabricante de pneus e pelo Sindicato dos Trabalhadores Borracheiros da Grande São Paulo e Região.
Segundo o presidente do sindicato, Márcio Ferreira, esses funcionários faziam parte do grupo de 360 empregados que tinham sido admitidos sob o regime de contrato por tempo determinado.
Ferreira explicou que, dos 121 contratos encerrados, 90 já tinham vencido e não foram renovados pela empresa. Os outros 31 foram rescindidos pela Pirelli, com pagamento de multas.
De acordo com o dirigente, esse tipo de contrato começou a ser adotado pela companhia há cerca de seis anos. "No acordo, existia uma cláusula que previa que, em crise, esses trabalhadores seriam os primeiros a serem demitidos", ressaltou.
Em nota, a Pirelli afirmou que a medida foi necessária frente ao cenário econômico nacional e ao agravamento da crise da indústria automotiva brasileira, em especial, o segmento de caminhões e ônibus.
Além das demissões, a empresa coloca 2,1 mil trabalhadores da unidade em férias coletivas a partir desta sexta, 24, até 14 de agosto, paralisando toda a produção. Na fábrica, há ainda 430 trabalhadores em lay-off desde maio, por cinco meses.
Outras fábricas
A companhia também vai dar férias coletivas, a partir de segunda-feira, 27, para 430 empregados da fábrica em Gravataí (RS). Segundo a montadora, apenas a produção de pneus de motocicletas não será paralisada.
Já nas fábricas de Campinas (SP) e Feira de Santana (BA), cerca de 340 trabalhadores que estavam com contratos suspensos desde maio estão sendo reintegrados pela Pirelli.