Negócios

Pfizer e Cellectis fecham acordo de imunoterapia para câncer

Farmacêutica falhou no mês passado em sua tentativa de 118 bilhões de dólares de comprar a AstraZeneca


	Câncer: impulsionar sistema imunológico contra tumores é área promissora na pesquisa de drogas
 (Justin Sullivan/Getty Images)

Câncer: impulsionar sistema imunológico contra tumores é área promissora na pesquisa de drogas (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 08h26.

São Paulo - A farmacêutica norte-americana Pfizer, que falhou no mês passado em sua tentativa de 118 bilhões de dólares de comprar a AstraZeneca, disse nesta quarta-feira que assinou um acordo com a empresa francesa de biotecnologia Cellectis para desenvolver drogas de imunoterapia para câncer.

Impulsionar o sistema imunológico do organismo para combater tumores é uma área promissora na pesquisa de drogas e foi um dos fatores que fizeram a Pfizer ser atraída pela britânica AstraZeneca, juntamente com o potencial de redução de custos e impostos.

Sob o novo acordo, a Cellectis receberá um pagamento inicial de 80 milhões de dólares, bem como financiamento de custos de pesquisa.

A empresa francesa de biotecnologia também será elegível para obter pagamentos por marcos de desenvolvimento, além de marcos regulamentares e comerciais de até 185 milhões de dólares por produto da Pfizer, além de royalties escalonados sobre eventuais vendas.

A Pfizer tem direitos exclusivos para desenvolver produtos contra 15 alvos biológicos para combater câncer que selecionar, enquanto outros 12 alvos podem ser selecionados pela Cellectis.

Além disso, a Pfizer vai comprar uma participação de cerca de 10 por cento na Cellectis através de novas ações emitidas a 9,25 euros cada.

Acompanhe tudo sobre:CâncerDoençasEmpresasEmpresas americanasPfizerRemédios

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia