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Petroleiros param atividades em 33 plataformas de Campos

Greve tem caráter de advertência contra decisão da Petrobras de suspender o pagamento do reflexo das horas extras no repouso

Plataforma de petróleo: paralisação terá início a partir de meia-noite com duração de 24 horas, podendo ter algum impacto na produção da Petrobras (OSCAR CABRAL)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 20h00.

Rio de Janeiro - Os petroleiros da Bacia de Campos, responsável por mais de 80 por cento da produção de óleo do Brasil, decidiram parar atividades em 33 plataformas na quinta-feira, informou um representante do sindicato que optou pela greve.

A paralisação terá início a partir de meia-noite com duração de 24 horas, podendo ter algum impacto na produção da estatal, afirmou o coordenador Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), José Maria Rangel.

Os trabalhadores decidiram parar após tomarem conhecimento, pelo contracheque dos funcionários, que a Petrobras interrompeu o pagamento de uma remuneração conquistada na Justiça no passado, segundo o sindicalista.

A greve, aprovada por representantes de 33 plataformas entre as 39 que realizaram assembleias, tem caráter de advertência contra decisão da Petrobras de suspender o pagamento do reflexo das horas extras no repouso, remuneração que vinha fazendo há mais de um ano em razão de decisão judicial.

Procurada, a Petrobras informou que tem como prática nesse tipo de mobilização tomar todas as medidas necessárias para garantir a normalidade das operações da companhia, "de modo a não haver qualquer prejuízo às atividades da empresa e ao abastecimento do mercado, sendo mantidas as condições de segurança dos trabalhadores e das instalações da companhia".

"A empresa havia conseguido decisão favorável para não estender o pagamento em questão a outros cerca de 5 mil funcionários, além dos 4,5 mil que já recebiam, mas tomou a decisão unilateral de suspender aos que já recebiam", disse Rangel.

Segundo ele, caberá aos gerentes de plataformas tomarem a decisão de prosseguir ou não com a produção mesmo com a paralisação por parte dos petroleiros.

"O risco é dos gerentes, eles vão decidir se estarão seguros", afirmou.

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Rio de Janeiro - Os petroleiros da Bacia de Campos, responsável por mais de 80 por cento da produção de óleo do Brasil, decidiram parar atividades em 33 plataformas na quinta-feira, informou um representante do sindicato que optou pela greve.

A paralisação terá início a partir de meia-noite com duração de 24 horas, podendo ter algum impacto na produção da estatal, afirmou o coordenador Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), José Maria Rangel.

Os trabalhadores decidiram parar após tomarem conhecimento, pelo contracheque dos funcionários, que a Petrobras interrompeu o pagamento de uma remuneração conquistada na Justiça no passado, segundo o sindicalista.

A greve, aprovada por representantes de 33 plataformas entre as 39 que realizaram assembleias, tem caráter de advertência contra decisão da Petrobras de suspender o pagamento do reflexo das horas extras no repouso, remuneração que vinha fazendo há mais de um ano em razão de decisão judicial.

Procurada, a Petrobras informou que tem como prática nesse tipo de mobilização tomar todas as medidas necessárias para garantir a normalidade das operações da companhia, "de modo a não haver qualquer prejuízo às atividades da empresa e ao abastecimento do mercado, sendo mantidas as condições de segurança dos trabalhadores e das instalações da companhia".

"A empresa havia conseguido decisão favorável para não estender o pagamento em questão a outros cerca de 5 mil funcionários, além dos 4,5 mil que já recebiam, mas tomou a decisão unilateral de suspender aos que já recebiam", disse Rangel.

Segundo ele, caberá aos gerentes de plataformas tomarem a decisão de prosseguir ou não com a produção mesmo com a paralisação por parte dos petroleiros.

"O risco é dos gerentes, eles vão decidir se estarão seguros", afirmou.

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