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Petrobras vive estado de tempestade perfeita, diz CBIE

Para especialista, ao deixar de reajustar preços de disel e gasolina, governo elevou dívida da estatal e derrubou em 64% o valor de mercado em dólar da estatal

Petrobras: para presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), estatal é grande e tem condições de se recuperar, mas para isso "será preciso uma gestão de qualidade" (REUTERS/Sergio Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 15h40.

São Paulo - A Petrobras vive hoje um estado de "tempestade perfeita", disse nesta quarta-feira o presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, ao se referir à combinação dos fatores perda de valor de mercado em dólar da estatal, estagnação na produção de petróleo, aumento da dívida e o envolvimento recente em escândalos.

Pires fala hoje no XII Seminário Guarani - Cenários e Perspectivas para os Mercados de Açúcar, Etanol e Energia - Safra 2014/15.

De acordo com o especialista, como 60% das receitas da Petrobras vem do diesel e gasolina, ao deixar de reajustar os preços destes dois combustíveis, o governo elevou a dívida da empresa e derrubou em 64% o valor de mercado em dólar da estatal, de US$ 235 bilhões em 2005 para atuais US$ 86 bilhões.

"A dívida da Petrobras chegou no limite que a empresa pode comportar. A Petrobras vive hoje o que eu chamo de tempestade perfeita", disse Pires.

Segundo ele, a empresa é grande e tem condições de se recuperar, mas para isso "será preciso uma gestão de qualidade".

"É uma irresponsabilidade usar a Petrobras como instrumento de combate à inflação. Se combate inflação é com política monetária", criticou.

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Pires fala hoje no XII Seminário Guarani - Cenários e Perspectivas para os Mercados de Açúcar, Etanol e Energia - Safra 2014/15.

De acordo com o especialista, como 60% das receitas da Petrobras vem do diesel e gasolina, ao deixar de reajustar os preços destes dois combustíveis, o governo elevou a dívida da empresa e derrubou em 64% o valor de mercado em dólar da estatal, de US$ 235 bilhões em 2005 para atuais US$ 86 bilhões.

"A dívida da Petrobras chegou no limite que a empresa pode comportar. A Petrobras vive hoje o que eu chamo de tempestade perfeita", disse Pires.

Segundo ele, a empresa é grande e tem condições de se recuperar, mas para isso "será preciso uma gestão de qualidade".

"É uma irresponsabilidade usar a Petrobras como instrumento de combate à inflação. Se combate inflação é com política monetária", criticou.

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