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Petrobras vai propor reforma do estatuto com 43 modificações

Principal alteração proposta é no tempo de mandato dos conselheiros de administração, que subiria de um para dois anos


	Petrobras: alterações propostas no estatuto incluem limite de reeleição de conselheiros e redução no número de diretores.
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Petrobras: alterações propostas no estatuto incluem limite de reeleição de conselheiros e redução no número de diretores. (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2016 às 09h42.

São Paulo - A Petrobras realizará no dia 28 de abril assembleia geral extraordinária (AGE) e assembleia geral ordinária (AGO), na sede da companhia, no Rio de Janeiro.

Na AGE será votada reforma do estatuto social, com 43 propostas de modificação, conforme o edital de convocação, divulgado nesta segunda-feira, 28.

A maior parte das propostas é de ajustes de redação de termos e para renumerar incisos, mas há pontos relevantes de governança corporativa.

Dentre as principais alterações estão o novo prazo de gestão dos conselheiros de administração, de um para dois anos.

Há ainda inclusão de parágrafo com limites de reeleição dos conselheiros e que veda a ocupação da função de presidente do órgão e de presidente da companhia pela mesma pessoa.

Conforme a proposta para alteração do estatuto, o número de diretores executivos passa de sete para seis, "de acordo com o novo modelo de gestão e governança da Petrobras", diz o edital.

Outro tema da AGE será ratificar a renúncia da Petrobras à subscrição de novas ações emitidas pela Logum Logística no último dia 09 de março.

Já a Assembleia Geral Ordinária tratará, dentre outros temas, da eleição de dez membros do conselho, sendo um indicado pelos empregados da companhia, um pelos acionistas minoritários e um por acionistas titulares de ações preferenciais. Ainda serão eleitos o presidente do conselho de administração e cinco membros do conselho fiscal (um por minoritários e um por preferencialistas).

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