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Petrobras vai parar Repar e Cubatão no 2º semestre

Rio de Janeiro - A Petrobras programou mais duas paradas de refinarias no segundo semestre, mas ao contrário do que ocorreu no primeiro período do ano não acarretará aumento nas importações, informou a coordenadora da área de Abastecimento da estatal, Luciane Tomazzini. A primeira parada já foi iniciada na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Rio de Janeiro - A Petrobras programou mais duas paradas de refinarias no segundo semestre, mas ao contrário do que ocorreu no primeiro período do ano não acarretará aumento nas importações, informou a coordenadora da área de Abastecimento da estatal, Luciane Tomazzini.

A primeira parada já foi iniciada na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, que processa 183 mil barris diários, e termina no dia 30 de agosto.

A segunda será feita em setembro, por 30 dias, na Refinaria Presidente Bernades (Cubatão), em São Paulo, com capacidade para procesar 170 mil barris.

No primeiro semestre deste ano a Petrobras fez a parada programada da Refinaria de Paulínia (Replan), a maior da companhia, com capacidade para processar 390 mil barris diários de petróleo.

"Temos duas refinarias parando no segundo semestre, mas com a volta da Replan a produção de diesel vai voltar ao normal. Programamos essa parada (Replan) justamente para o primeiro semestre porque a demanda é menor", disse a executiva.

O aumento de importação de diesel afetou o balanço da estatal no segundo trimestre do ano e recebeu críticas dos analistas de mercado, que não contavam com esse aumento.


Segundo uma fonte da empresa, apesar de afetar o balanço devido à maior importação, a parada prevista da Replan aumentou a capacidade da unidade em 33 mil barris diários.

"Foi excepcionalmente bom o resultado dessa parada", disse a fonte que não pode ser identificada devido ao período de silêncio às vésperas da operação de capitalização prevista para setembro.

A fonte informou que mesmo com a parada da Replan no primeiro semestre, a Petrobras deverá fechar este ano com um saldo comercial na sua balança superior ao recorde obtido em 2009, de 2,8 bilhões de dólares.

"A balança vai crescer este ano e ultrapassar o recorde de 2009", disse a fonte.

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