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Petrobras vai mesmo colocar o pé no freio em 2012

Segundo Graça Foster, presidente da estatal, em entrevista ao jornal Valor Econômico, existe plano de desinvestimento relevante para o ano

Graça Foster: executiva confirma plano de desinvestimento para o ano (Agência Petrobras/Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 16 de março de 2012 às 14h22.

São Paulo - No início desta semana, Lauro Jardim, colunista da revista Veja, afirmou que a Petrobras anunciaria redução nos investimentos previstos para os próximos anos.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, desta sexta-feira, Graça Foster, presidente da estatal, também afirmou que existe um plano relevante de desinvestimento para este ano.

Embora não tenha dado detalhes sobre a decisão, que pode ser anunciada ainda nesta sexta-feira, a executiva deixou escapar que o desinvestimento inclui a venda de participações em campos de petróleo, "farm-outs", expressão usado pelo mercado.

Já o plano de investimento da Petrobras previa até 2015 aportes no valor de 224,7 bilhões de reais.

Do montante, 57% seriam destinados à área de exploração e produção, 31% para a área de abastecimento e refino, 6% para gás e energia, 1% para a área corporativa, 2% para petroquímica, 1% para distribuição e 2% para biocombustíveis.

Graça também afirmou ao Valor que não há atraso no pré-sal, mesmo com o atraso de 36 meses da entrega das sondas.

"Você tem recursos e movimenta esses recursos em direção ao que há de maior volume potencial de produzir. Não há correlação direta: atrasou a sonda, atrasou o pré-sal”, disse a executiva ao Valor.

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Em entrevista ao jornal Valor Econômico, desta sexta-feira, Graça Foster, presidente da estatal, também afirmou que existe um plano relevante de desinvestimento para este ano.

Embora não tenha dado detalhes sobre a decisão, que pode ser anunciada ainda nesta sexta-feira, a executiva deixou escapar que o desinvestimento inclui a venda de participações em campos de petróleo, "farm-outs", expressão usado pelo mercado.

Já o plano de investimento da Petrobras previa até 2015 aportes no valor de 224,7 bilhões de reais.

Do montante, 57% seriam destinados à área de exploração e produção, 31% para a área de abastecimento e refino, 6% para gás e energia, 1% para a área corporativa, 2% para petroquímica, 1% para distribuição e 2% para biocombustíveis.

Graça também afirmou ao Valor que não há atraso no pré-sal, mesmo com o atraso de 36 meses da entrega das sondas.

"Você tem recursos e movimenta esses recursos em direção ao que há de maior volume potencial de produzir. Não há correlação direta: atrasou a sonda, atrasou o pré-sal”, disse a executiva ao Valor.

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