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Petrobras vai fechar escritórios em NY, África, Irã e Japão, diz CEO

"Uma das coisas que estamos fazendo é a redução de custos. Nesse sentido, tomamos algumas medidas, entre elas o fechamento de escritórios", informou

Roberto Castello Branco, o novo CEO da Petrobras (Sergio Moraes/Reuters)

Roberto Castello Branco, o novo CEO da Petrobras (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de fevereiro de 2019 às 11h36.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2019 às 11h44.

São Paulo - O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que a companhia está em processo de fechamento de escritórios em Nova York, África, Irã e Japão, já que a redução de custos continua como um dos focos da estatal.

A declaração ocorre após a petroleira anunciar na véspera que desocupará, até junho, sete andares alugados em um prédio na Avenida Paulista, em São Paulo, visando economizar mais de 100 milhões de reais no horizonte do plano de negócios 2019/2023.

"Uma das coisas que estamos fazendo é a redução de custos. Nesse sentido, tomamos algumas medidas, entre elas o fechamento de escritórios da Petrobras fora do Brasil... É claro que preservamos aqueles que julgamos indispensáveis, como em Houston, Londres, na Holanda, em Cingapura e na China, mas fechamos outros, como Nova York. Estamos no processo de fechamento de escritórios na África, no Irã e no Japão", disse o CEO em vídeo a funcionários.

Com relação ao prédio da Avenida Paulista, Castello Branco afirmou se tratar do "mais caro" ocupado pela Petrobras.

"As pessoas que trabalham nesse prédio... Temos a estimativa de 605 pessoas, serão direcionadas para outros lugares de custos mais baixos. Não temos a priori a intenção de demitir ninguém... Estamos estudando um programa incentivado de demissão voluntária", afirmou ele, destacando que não há nenhuma aprovação nesse sentido por ora.

Castello Branco destacou ainda que três veículos à disposição da diretoria em São Paulo serão desmobilizados e que foi aprovado reajuste salarial zero para o presidente e diretores executivos da estatal.

 

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