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Petrobras suspende investimento em duto de etanol

Decisão faz parte do plano de contenção e redirecionamento de despesas da companhia para projetos prioritários

Abastecimento de etanol: companhia cancelou o aporte financeiro, correspondente à fatia de 20%, no projeto do etanolduto de 1,3 mil quilômetros (Divulgação/Petrobras)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 11h00.

São Paulo - A Petrobras comunicou aos seus sócios na Logum Logística que não vai fazer, em 2013, o aporte financeiro, correspondente à fatia de 20%, no projeto do etanolduto de 1,3 mil quilômetros que ligará Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. A decisão faz parte do plano de contenção e redirecionamento de despesas da companhia para projetos prioritários.

"De fato, a Petrobras está priorizando a carteira de investimentos e tem suas razões para alocar os recursos aos mais chegados do ‘core business’ da companhia", disse à Agência Estado Alberto Guimarães, presidente da Logum. "É um pedido de que, por um ano, pudesse desacompanhar os investimentos dos demais", completou.

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Guimarães não revelou qual será a redução do investimento da Petrobras, mas adiantou que os outros sócios analisam alternativas para compensar a diminuição do aporte da companhia. Com a ajuda, poderiam evitar uma diluição da participação acionária da estatal no empreendimento.

"Pode ser que os outros sócios se adiantem e façam os investimentos para depois a Petrobras repor, mas isso está sendo discutido ainda e resolvido até meados do ano que vem, quando teremos a primeira chamada de capital para 2013", afirmou o executivo.

Além da Petrobras, a Logum tem como sócios as gigantes produtoras e comercializadoras de etanol Raízen, Copersucar e Odebrecht/ETH, cada uma com os mesmos 20% de participação da estatal, além da Uniduto e da Camargo Corrêa, com 10% cada.

Apesar de o projeto prever R$ 7 bilhões em investimentos, o presidente da Logum garante que, em 2013, haverá um aporte baixíssimo dos sócios, sem, no entanto, revelar qual o valor, e que não haverá prejuízo ao cronograma da obra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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