Petrobras reduz investimentos este ano para R$ 84,7 bi
Quanto à sua meta de produção para 2011, a companhia manteve em 2,1 milhões de barris por dia
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2011 às 21h39.
São Paulo - A Petrobras reduziu a sua previsão de investimentos para 2011, de R$ 93 bilhões para R$ 84,7 bilhões. Quando comparado com o realizado em 2010 (R$ 76,4 bilhões), mesmo com a redução, os investimentos representam elevação de 11%. Quanto à sua meta de produção para 2011, a companhia manteve em 2,1 milhões de barris por dia e a de produção total de óleo e gás no Brasil e exterior em 2,772 milhões boed (barris de óleo equivalente/dia).
A meta de produção total para o horizonte de cinco anos apresentou um aumento em relação ao plano anterior, alcançando 3 993 milhões boed em 2015, sendo 3,070 milhões de bpd de produção de óleo no Brasil (543 mil boed referentes ao pré-sal). A meta de longo prazo apresentou significativo crescimento, passando de 5,382 milhões boed para 6,418 milhões boed em 2020 (4,910 milhões bpd referente à produção de óleo no Brasil). Segundo a estatal, este aumento se deve basicamente ao crescimento da participação da produção esperada do pré-sal e à introdução da produção nas áreas da cessão onerosa, realizada no processo de capitalização no ano passado.
O plano de negócio da Petrobras de 2011 a 2015 prevê, pela primeira vez, um desinvestimento de US$ 13,6 bilhões. Segundo a estatal, o objetivo do desinvestimento é dar maior eficiência na gestão dos ativos e rentabilidade à companhia. No plano, a Petrobras descarta uma nova emissão de ações e explica que a geração operacional de caixa se mantém como a principal fonte de financiamento do orçamento de US$ 224,7 bilhões previsto pela companhia até 2015. O fluxo de caixa para o período somará até US$ 148,9 bilhões.
"Os recursos adicionais necessários para o financiamento do Plano serão captados exclusivamente através da contratação de novas dívidas, junto às diversas fontes de financiamento que a Companhia tem acesso no Brasil e exterior", diz o documento.
Exploração e produção
O plano de negócios da Petrobras de 2011 a 2015, divulgado hoje, prevê investimentos de US$ 127,5 bilhões para o segmento de Exploração e Produção (E&P), cifra que responde por 57% de todo o orçamento previsto pela estatal no período. No último plano, com vigência entre 2010 a 2014, a companhia estimava um valor menor de US$ 118,8 bilhões para esta área, o que correspondia a 53% do total orçado.
A maior parte dos recursos destinados ao segmento de Exploração e Produção vai para atividades no Brasil (US$ 117,7 bilhões), sendo 65% para desenvolvimento da produção, 18% para exploração e 17% para infraestrutura.
Pré-sal
Os investimentos no pré-sal correspondem a 45% do valor orçado para E&P no Brasil e aproximadamente 50% do montante reservado ao desenvolvimento da produção. Segundo a estatal, a participação do pré-sal na produção nacional de petróleo passará da estimativa de 2% em 2011 para 40,5% em 2020.
No plano, a Petrobras explica que o aumento da participação da produção do pré-sal na curva de produção está relacionado aos maiores investimentos nesses ativos e, principalmente, a elevada eficiência já comprovada nos Testes de Longa Duração (TLD) e projeto piloto de Lula (ex-campo de Tupi). O primeiro poço a produzir em escala comercial no pré-sal do campo de Lula já é o poço mais produtivo da companhia.
São Paulo - A Petrobras reduziu a sua previsão de investimentos para 2011, de R$ 93 bilhões para R$ 84,7 bilhões. Quando comparado com o realizado em 2010 (R$ 76,4 bilhões), mesmo com a redução, os investimentos representam elevação de 11%. Quanto à sua meta de produção para 2011, a companhia manteve em 2,1 milhões de barris por dia e a de produção total de óleo e gás no Brasil e exterior em 2,772 milhões boed (barris de óleo equivalente/dia).
A meta de produção total para o horizonte de cinco anos apresentou um aumento em relação ao plano anterior, alcançando 3 993 milhões boed em 2015, sendo 3,070 milhões de bpd de produção de óleo no Brasil (543 mil boed referentes ao pré-sal). A meta de longo prazo apresentou significativo crescimento, passando de 5,382 milhões boed para 6,418 milhões boed em 2020 (4,910 milhões bpd referente à produção de óleo no Brasil). Segundo a estatal, este aumento se deve basicamente ao crescimento da participação da produção esperada do pré-sal e à introdução da produção nas áreas da cessão onerosa, realizada no processo de capitalização no ano passado.
O plano de negócio da Petrobras de 2011 a 2015 prevê, pela primeira vez, um desinvestimento de US$ 13,6 bilhões. Segundo a estatal, o objetivo do desinvestimento é dar maior eficiência na gestão dos ativos e rentabilidade à companhia. No plano, a Petrobras descarta uma nova emissão de ações e explica que a geração operacional de caixa se mantém como a principal fonte de financiamento do orçamento de US$ 224,7 bilhões previsto pela companhia até 2015. O fluxo de caixa para o período somará até US$ 148,9 bilhões.
"Os recursos adicionais necessários para o financiamento do Plano serão captados exclusivamente através da contratação de novas dívidas, junto às diversas fontes de financiamento que a Companhia tem acesso no Brasil e exterior", diz o documento.
Exploração e produção
O plano de negócios da Petrobras de 2011 a 2015, divulgado hoje, prevê investimentos de US$ 127,5 bilhões para o segmento de Exploração e Produção (E&P), cifra que responde por 57% de todo o orçamento previsto pela estatal no período. No último plano, com vigência entre 2010 a 2014, a companhia estimava um valor menor de US$ 118,8 bilhões para esta área, o que correspondia a 53% do total orçado.
A maior parte dos recursos destinados ao segmento de Exploração e Produção vai para atividades no Brasil (US$ 117,7 bilhões), sendo 65% para desenvolvimento da produção, 18% para exploração e 17% para infraestrutura.
Pré-sal
Os investimentos no pré-sal correspondem a 45% do valor orçado para E&P no Brasil e aproximadamente 50% do montante reservado ao desenvolvimento da produção. Segundo a estatal, a participação do pré-sal na produção nacional de petróleo passará da estimativa de 2% em 2011 para 40,5% em 2020.
No plano, a Petrobras explica que o aumento da participação da produção do pré-sal na curva de produção está relacionado aos maiores investimentos nesses ativos e, principalmente, a elevada eficiência já comprovada nos Testes de Longa Duração (TLD) e projeto piloto de Lula (ex-campo de Tupi). O primeiro poço a produzir em escala comercial no pré-sal do campo de Lula já é o poço mais produtivo da companhia.