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Petrobras propôs antecipar 1ª parcela do 13º de 2017 para janeiro

Estatal e empregados tentam resolver impasse em acordo trabalhista

Petrobras: negociações com funcionários se arrastam desde setembro (Dado Galdieri/Bloomberg)

Petrobras: negociações com funcionários se arrastam desde setembro (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 14h51.

Rio - A Petrobras fez uma nova proposta aos sindicatos dos empregados para tentar resolver o impasse em torno do acordo coletivo de trabalho deste ano.

Em comunicado, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), principal representante dos empregados da estatal, informa que a empresa manteve a proposta de reajuste de 6% sobre o salário básico, retroativo a setembro, acrescido de 2,8% a serem pagos em fevereiro.

A novidade é a oferta de antecipação do pagamento da primeira parcela do 13º salário no dia 10 de janeiro de 2017.

Além disso, a Petrobras desistiu de reduzir o valor pago pela hora extra. Hoje, os funcionários recebem 100% de hora extra, mas a empresa pretende reduzir esse porcentual à metade.

Sem chegar a um acordo com os sindicalistas, porém, decidiu retirar a proposta da mesa de negociações e optou por formar um grupo de trabalho para debater o regime de horas extras da empresa, segundo a FUP.

Foi mantida a proposta para que os empregados da área administrativa tenham a opção de reduzir a jornada de trabalho de oito para seis horas diárias, o que repercutirá em redução de salário.

Segundo um sindicalista que não quis se identificar, a estatal alega que paga cerca de R$ 1 bilhão por ano com hora extra e que precisa reduzir esse gasto.

A última reunião da equipe de recursos humanos da Petrobras com os sindicalistas aconteceu na terça-feira, 29.

Nesta quinta, 1, o conselho deliberativo da FUP vai se reunir no Rio de Janeiro para analisar as propostas da companhia. As negociações se arrastam desde setembro.

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