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Petrobras prevê investir US$ 84,1 bi entre 2019 e 2023

Estatal ainda previu crescimento de 10 por cento da produção de petróleo no Brasil em 2019 e de 7 por cento na produção total

Petrobras informou nesta quarta-feira que o Conselho de Administração da empresa aprovou na véspera investimentos de 84,1 bilhões de dólares (Paulo Witaker/Reuters)

Petrobras informou nesta quarta-feira que o Conselho de Administração da empresa aprovou na véspera investimentos de 84,1 bilhões de dólares (Paulo Witaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de dezembro de 2018 às 09h56.

Última atualização em 6 de dezembro de 2018 às 09h11.

São Paulo - A Petrobras prevê investir 84,1 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, de acordo com o plano de negócios para 2019 a 2023 aprovado na véspera pelo conselho de administração da empresa, informou a companhia em fato relevante nesta quarta-feira.

O volume de recursos supera os investimentos previstos no plano de negócios anterior da Petrobras, para o período entre 2018 a 2022, estimados em 74,5 bilhões de dólares.

A Petrobras afirmou que o foco da companhia nos próximos anos continuará em petróleo e gás, uma meta presente no plano anterior, mas destacou que o programa também prevê mais espaço para outras fontes de energia nos negócios no horizonte até 2040.

Do total previsto até 2023, a Petrobras estimou investimentos de 68,8 bilhões de dólares em exploração e produção de petróleo e gás e 8,2 bilhões de dólares em refino, transporte e comercialização.

A empresa ainda previu crescimento de 10 por cento da produção de petróleo no Brasil em 2019 e de 7 por cento na produção total.

A petroleira ainda estima investir 5 bilhões de dólares em gás e energia, 300 milhões de dólares em petroquímica e 400 milhões de dólares em energias renováveis até 2023.

A Petrobras disse ainda que dará continuidade ao plano de desinvestimentos, prevendo potencial entrada de recursos de 26,9 bilhões de dólares no período do plano.

"O Plano prevê o reposicionamento em refino, por meio de parcerias nos clusters Nordeste e Sul, que representam 40 por cento da capacidade de refino instalada no Brasil, permitindo o compartilhamento dos riscos do negócio e o estabelecimento de um setor mais dinâmico, competitivo e eficiente, além de geração de liquidez para a companhia", afirmou a empresa no comunicado.

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