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Petrobras prevê exportar 350 mil barris de óleo cru em 2015

A previsão da Petrobras é de uma alta de 5% na produção este ano, número que poderá ser revisto no novo plano de negócios

Barris de petróleo: a participação da companhia no mercado brasileiro de exportação de óleo também tem registrado queda e atualmente representa cerca de 50% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 13h08.

Rio - A Petrobras planeja ampliar a exportação de óleo cru em 2015, apesar de um ritmo menor de alta da produção. De acordo com o gerente executivo Fernando Colares, a meta da companhia é exportar 350 mil barris por dia, ante uma média de 230 mil barris por ano. A previsão é ampliar em 52% as exportações.

Por outro lado, de acordo com Colares, a companhia tem importado uma média de 400 mil barris por dia de óleo para atender ao mercado interno, segundo dados de 2014. O executivo não quis comentar os dados atuais, alegando período de silêncio da companhia.

Nos três primeiros meses do ano, entretanto, a estatal registrou quedas seguidas de produção na variação mensal, sobretudo em função da parada de unidades devido a incidentes e inspeções da agência reguladora.

A previsão da Petrobras é de uma alta de 5% na produção este ano, número que poderá ser revisto no plano de negócios previsto para 10 de junho.

A participação da companhia no mercado brasileiro de exportação de óleo também tem registrado queda. Em 2011, a estatal representava uma média de 70% de participação no mercado - ante uma representação atual de cerca de 50%.

O perfil das exportações também mudou - tanto no tipo de óleo quanto na destinação.

"Estamos exportando mais óleo para a China e menos óleo para EUA, que apesar de ser mercado interessante para Petrobras tem exportação sendo diminuída pela alta da produção local. A tendência é termos a Ásia como destino, principalmente a Índia e a China", explicou o gerente, que participou nesta manhã da conferência Argus Rio, em Copacabana.

Quanto ao tipo de óleo exportado, a estatal tem mudado o perfil em função da produção maior de óleo menos pesado, extraído de poços do polígono do pré-sal, na Bacia de Santos, em comparação ao óleo da Bacia de Campos, mais pesado segundo os critérios internacionais.

"Mais óleos médios vão vir, são óleos do pré-sal, com incremento interessante para complementar o volume exportado para a Ásia", complementou.

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Rio - A Petrobras planeja ampliar a exportação de óleo cru em 2015, apesar de um ritmo menor de alta da produção. De acordo com o gerente executivo Fernando Colares, a meta da companhia é exportar 350 mil barris por dia, ante uma média de 230 mil barris por ano. A previsão é ampliar em 52% as exportações.

Por outro lado, de acordo com Colares, a companhia tem importado uma média de 400 mil barris por dia de óleo para atender ao mercado interno, segundo dados de 2014. O executivo não quis comentar os dados atuais, alegando período de silêncio da companhia.

Nos três primeiros meses do ano, entretanto, a estatal registrou quedas seguidas de produção na variação mensal, sobretudo em função da parada de unidades devido a incidentes e inspeções da agência reguladora.

A previsão da Petrobras é de uma alta de 5% na produção este ano, número que poderá ser revisto no plano de negócios previsto para 10 de junho.

A participação da companhia no mercado brasileiro de exportação de óleo também tem registrado queda. Em 2011, a estatal representava uma média de 70% de participação no mercado - ante uma representação atual de cerca de 50%.

O perfil das exportações também mudou - tanto no tipo de óleo quanto na destinação.

"Estamos exportando mais óleo para a China e menos óleo para EUA, que apesar de ser mercado interessante para Petrobras tem exportação sendo diminuída pela alta da produção local. A tendência é termos a Ásia como destino, principalmente a Índia e a China", explicou o gerente, que participou nesta manhã da conferência Argus Rio, em Copacabana.

Quanto ao tipo de óleo exportado, a estatal tem mudado o perfil em função da produção maior de óleo menos pesado, extraído de poços do polígono do pré-sal, na Bacia de Santos, em comparação ao óleo da Bacia de Campos, mais pesado segundo os critérios internacionais.

"Mais óleos médios vão vir, são óleos do pré-sal, com incremento interessante para complementar o volume exportado para a Ásia", complementou.

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