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Petrobras precisará de menos sondas para cumprir metas

Segundo o diretor de engenharia da estatal, os poços do pré-sal estão se mostrando mais produtivos do que se imaginava

Prédio da Petrobras em Macaé: meta da empresa é produzir 3 milhões de barris de óleo equivalente no país em 2016
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 16h17.

Rio de Janeiro - A Petrobras precisará de menos sondas de exploração para cumprir suas metas de produção nos próximos anos, uma vez que os poços do pré-sal estão produzindo acima da expectativa, disse o diretor de Engenharia da empresa, José Antônio de Figueiredo, nesta quarta-feira.

"Todo o plano será cumprido, a curva de produção será cumprida, mas com um número menor de sondas porque os poços estão se mostrando mais produtivos do que se imaginava", disse Figueiredo a jornalistas em evento do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), no Rio.

Figueiredo disse que, desde o primeiro poço do pré-sal perfurado, houve uma otimização do uso de equipamentos de perfuração na região.

"Estamos com 28 sondas sendo construídas, suficientes, além de outros equipamentos... Nada nos preocupa, tudo nos ocupa." Ele não mencionou o período nem a meta de produção que será cumprida.

A Petrobras planeja produzir 3 milhões de barris de óleo equivalente (boe, que inclui petróleo e gás) no Brasil em 2016, de acordo com o Plano de Negócios e Gestão (2012-2016), sendo 2,5 milhões de barris de petróleo. Em 2020, planeja atingir a produção de 5,2 milhões de boe, sendo 4,2 milhões de petróleo.

Atualmente, a estatal produz cerca de 2 milhões de barris diários de petróleo no Brasil.

A empresa cancelou em novembro passado o processo de contratação de cinco sondas de perfuração para 3 mil metros de lâmina d'água com o grupo Ocean Rig.

A justificativa dada na ocasião era de que havia previsão de número menor de poços a serem perfurados no pré-sal da bacia de Santos.


A Ocean Rig ganhou licitação para a construção e aluguel de cinco sondas de perfuração para a Petrobras em fevereiro de 2012 mas não conseguiu fechar com estaleiros nacionais a construção dos equipamentos.

Os contratos dessas cinco sondas, somados aos de outras 21 unidades acertadas na mesma oportunidade pela estatal junto à Sete Brasil, foram avaliados em um total de 76 bilhões de dólares.

Antes disso, a Sete Brasil havia vencido concorrência para a construção de sete outras sondas, totalizando 28 unidades ao total em construção para os próximos anos.

Na busca por estaleiros disponíveis, a Ocean Rig chegou a negociar com o empresário Eike Batista a construção das unidades na OSX, empresa naval do bilionário.

Mas durante a negociação entre a Ocean Rig e a OSX a Petrobras optou por cancelar todo o processo. A estatal chegou a avaliar fazer nova licitação dessas cinco sondas, antes de encerrar a negociação, disse um executivo da Petrobras anteriormente.

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Rio de Janeiro - A Petrobras precisará de menos sondas de exploração para cumprir suas metas de produção nos próximos anos, uma vez que os poços do pré-sal estão produzindo acima da expectativa, disse o diretor de Engenharia da empresa, José Antônio de Figueiredo, nesta quarta-feira.

"Todo o plano será cumprido, a curva de produção será cumprida, mas com um número menor de sondas porque os poços estão se mostrando mais produtivos do que se imaginava", disse Figueiredo a jornalistas em evento do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), no Rio.

Figueiredo disse que, desde o primeiro poço do pré-sal perfurado, houve uma otimização do uso de equipamentos de perfuração na região.

"Estamos com 28 sondas sendo construídas, suficientes, além de outros equipamentos... Nada nos preocupa, tudo nos ocupa." Ele não mencionou o período nem a meta de produção que será cumprida.

A Petrobras planeja produzir 3 milhões de barris de óleo equivalente (boe, que inclui petróleo e gás) no Brasil em 2016, de acordo com o Plano de Negócios e Gestão (2012-2016), sendo 2,5 milhões de barris de petróleo. Em 2020, planeja atingir a produção de 5,2 milhões de boe, sendo 4,2 milhões de petróleo.

Atualmente, a estatal produz cerca de 2 milhões de barris diários de petróleo no Brasil.

A empresa cancelou em novembro passado o processo de contratação de cinco sondas de perfuração para 3 mil metros de lâmina d'água com o grupo Ocean Rig.

A justificativa dada na ocasião era de que havia previsão de número menor de poços a serem perfurados no pré-sal da bacia de Santos.


A Ocean Rig ganhou licitação para a construção e aluguel de cinco sondas de perfuração para a Petrobras em fevereiro de 2012 mas não conseguiu fechar com estaleiros nacionais a construção dos equipamentos.

Os contratos dessas cinco sondas, somados aos de outras 21 unidades acertadas na mesma oportunidade pela estatal junto à Sete Brasil, foram avaliados em um total de 76 bilhões de dólares.

Antes disso, a Sete Brasil havia vencido concorrência para a construção de sete outras sondas, totalizando 28 unidades ao total em construção para os próximos anos.

Na busca por estaleiros disponíveis, a Ocean Rig chegou a negociar com o empresário Eike Batista a construção das unidades na OSX, empresa naval do bilionário.

Mas durante a negociação entre a Ocean Rig e a OSX a Petrobras optou por cancelar todo o processo. A estatal chegou a avaliar fazer nova licitação dessas cinco sondas, antes de encerrar a negociação, disse um executivo da Petrobras anteriormente.

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