Combustíveis: ainda resta a questão da volatilidade dos preços do petróleo e do dólar (Marcos Santos/USP Imagens/Agência USP)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de junho de 2017 às 17h31.
Brasília - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse nesta terça-feira, 13, que a companhia analisa a possibilidade de aumentar a frequência de reajustes no preço dos combustíveis, que hoje é mensal.
Segundo ele, a decisão está relacionada à volatilidade do preço do petróleo e, principalmente, do câmbio, que tem tido movimentos de alta e queda mais acentuados em razão da crise política pela qual o país passa.
"É claro que a sistemática atual é muito melhor que a anterior", disse ele em referência ao modelo adotado antes de sua gestão, quando a decisão passava também pelo Ministério da Fazenda.
Ele destacou que, embora a frequência de reajustes mensais tenha ajudado, ainda resta a questão da volatilidade dos preços do petróleo e do dólar, que variam diariamente.
"Essa é a diferença que estamos pensando em aproximar", disse ao deixar o Ministério de Minas de Energia, após reunião com o ministro Fernando Coelho Filho. Segundo ele, ainda não há uma decisão sobre a questão.
O presidente da Petrobras disse também que a companhia já decidiu incluir a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, nos planos de desinvestimento.
Segundo ele, ainda não há uma decisão sobre o valor de venda do empreendimento.
Ele explicou que esse preço será definido de acordo com os resultados que a refinaria ainda pode gerar e não conforme as perdas que a companhia já teve com Pasadena.